A alegoria presente em Deus e o diabo na terra do sol

13 Novembro 2020, 15:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A primeira rutura do filme “Deus e o diabo na terra do sol” e o retrato do mundo alienado de Monte Santo. Análise do encontro entre o beato e Manuel: o sistema de interpretação do beato. Os ‘ideais’ de Monte Santo e o delírio coletivo.

A segunda rutura do filme: o ato de violência de Rosa. Análise da sequência: a distorção das referências bíblicas (a prova de fé de Abraão), religiosas (simbologia da cruz e da sua projeção nas sombras) e estética barroca (o claro-escuro e a gestualidade). A ambiguidade presente na intervenção de Antônio das Mortes e a coincidência com a revolta de Rosa.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1995): Brazilian Cinema. JOHNSON, Randal & STAM, Robert (editors) (New York: Columbia University Press).

NAGIB, Lúcia (2006): A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopia (São Paulo: Cosacnaify).