Uma fase áurea do cinema brasileiro
9 Outubro 2020, 15:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Leitura e breve comentário da crónica “Moléstia da época” de Olavo Bilac sobre a importância do cinema na cidade do Rio de Janeiro: o público urbano, a visão do mundo e o cosmopolitismo, o olhar eufórico sobre o cinema, entendido como símbolo da modernidade. Os filmes estrangeiros e o sentimento de cosmopolitismo: a proximidade do mundo através de filmes que apresentam viagens ou a volta ao mundo.
O cinema e a Belle époque no Brasil: alegria, divertimento e modernização. O importante papel do cinematógrafo no processo de modernização e de criação de uma imagem do Rio de Janeiro (metonímia do Brasil) baseada na ideia de progresso.
Comentário das imagens de “Corrida de São Gonçalo em 1909”: a modernidade e a máquina.
O impulso do ‘cinema falante’ e dos filmes ‘posados’. O sucesso de Os estranguladores de Antônio Leal: o sensacionalismo e a espectacularidade da violência.
A primeira comédia brasileira: o tipo rural vs. a modernidade urbana.
Os filmes ‘cantados’: a sátira política presente no filme “Paz e amor”.
O ciclo nacionalista e de adaptações literárias. O domínio da produção norte-americana e a queda violenta da produção de filmes brasileiros.
Bibliografia:
AA.VV. (2004): Documentário no Brasil – Tradição e transformação. Francisco Elinaldo Teixeira (org.) (Suumus Editorial: São Paulo).
ARAÚJO, Vicente de Paula (1976): A Bela Época do cinema brasileiro (São Paulo: Editora Perspetiva).