A representação da cidade no cinema brasileiro contemporâneo

18 Outubro 2017, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

As grades e muros presentes nas sequências analisadas de Eletrodoméstica: o pano de fundo expressionista da consciência da burguesia e o mapa ficcionalizado do medo presentes na curta-metragem.

Cartografia da evolução da imagem da cidade – isto é, essencialmente, do Rio de Janeiro e, de modo complementar, de São Paulo –, presente no cinema brasileiro dos séculos XX e XXI.

A linhagem dos ‘invasores’ cinematográficos: 

O invasor de Beto Brant (2002) e a metáfora da invasão da ocupação urbana. O retrato do Brasil realizado através de uma linguagem cinematográfica que mistura o naturalismo e o expressionismo grotesco (no retrato dos protagonistas e da cidade de São Paulo). 

Como nascem os anjos de Murilo Salles (1996): os esteréotipos associados à marginalidade e a crítica do determinismo social. A criação de estereótipos e do anonimato nas grandes cidades e o fortalecimento da abstração e da indiferença nas relações sociais.

Filme visionado (parcialmente) na aula: o olhar carnavalesco sobre o Brasil de Orfeu negro.

Bibliografia:

STAM, Robert (2004): Tropical multiculturalism: a comparative history of race in Brazilian cinema (Durham: Duke University).