Sumários

Segundo teste de Cinema Brasileiro

20 Dezembro 2017, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Segundo teste de "Cinema Brasileiro".

Prova (individual e escrita) de avaliação de conhecimentos.


Revisão da matéria dada

19 Dezembro 2017, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Devido à ausência da professora (que, entre os dias 22 e 23 de novembro, participou no colóquio “O modernismo como obstáculo” na Biblioteca Nacional de Portugal), a aula do dia 22 de novembro não foi lecionada. Foi marcada (e lecionada) a aula de reposição no dia 19 de dezembro (sala PN23).


Revisão da matéria dada durante a segunda parte do semestre: 

A particularidade da versão de Marcel Camus perante outros cultores do mito órfico no cinema: a ligação do mito com as suas origens rituais em Orfeu negro. A negação do cartesianismo contemporâneo. O mito e o rito gregos e a atualização na macumba, no culto animista brasileiro e na sua mitologia criadora.


Os ‘ideais’ de Monte Santo e o delírio coletivo em Deus e o diabo na terra do sol. A segunda rutura do filme: o simbolismo do sacrifício e o ato de violência de Rosa. Análise da sequência: a distorção das referências bíblicas (a prova de fé de Abraão), religiosas (simbologia da cruz e da sua projeção nas sombras) e estética barroca (o claro-escuro e a gestualidade). A ambiguidade presente na intervenção de Antônio das Mortes e a coincidência com a revolta de Rosa.    


O Cinema da Retomada

15 Dezembro 2017, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O teste será realizado na sala 7.2.

O percurso cinematográfico de Walter Salles, cineasta intelectualizado. A imagem do mar glauberiana nos filmes de Salles: Terra estrangeira, O primeiro dia. 

Os diversos retratos do sertão nos filmes da retomada.

A permanência dos territórios de exclusão: os filmes sobre os problemas do Brasil urbano. Três exemplos paradigmáticos: Cidade de Deus, Orfeu e O invasor.

   


Análise das sequências iniciais (18 primeiros minutos) do filme Central do Brasil. O retrato do sertão no filme e a denominada ‘cosmética da fome’. A função simbólica dos protagonistas: a determinação e dignidade de Josué e o cinismo de Dora. A procura simbólica do pai-pátria.


Bibliografia:

BERNARDET, Jean-Claude (2003): Cineastas e imagens do povo (São Paulo: Companhia das Letras).

JAMESON, Fredric (2007): Signatures of the visible (New York: Routledge).

NAGIB, Lúcia (Org.) (2002): O Cinema da Retomada – Depoimentos de 90 cineastas dos anos 90 (São Paulo: Editora 34).

  


As matrizes estéticas do final aberto de Deus e o diabo na terra do sol

13 Dezembro 2017, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A solução introduzida pela montagem: o abandono do herói num corte brusco em Deus e o diabo na terra do sol e a transformação do sertão em mar através da interferência do montador.

A continuidade/discontinuidade estabelecida entre a imagem marítima de Deus e o diabo na terra do sol e Terra em transe. A dimensão grotesca do momento político no filme Terra em transe. Breve análise da imagem marítima de abertura do filme Terra em transe. “Eldorado”, país da opulência e paraíso inatingível para os miseráveis. A complexidade da experiência histórica e o percurso de ascensão e de queda da utopia marítima nos filmes Deus e o diabo na terra do sol e Terra em transe.

 

 

As matrizes estéticas do final aberto de Deus e o diabo na terra do sol. A ligação conceitual à História do Brasil da imagem do mar glauberiana e a ligação estética a um modelo estrangeiro. A sequência final de Os incompreendidos de François Truffaut, marco inaugural da Nouvelle vague: análise comparativa* da corrida de Antoine Doinel e de Manuel. As diferenças e os traços comuns, por exemplo, a corrida do protagonista em direção ao mar utópico ou a utilização do plano-sequência. A citação da ‘escadaria de Odessa’ de O encouraçado Potemkin.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1995): Brazilian Cinema. JOHNSON, Randal & STAM, Robert (editors) (New York: Columbia University Press).

NAGIB, Lúcia (2006): A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopia (São Paulo: Cosacnaify).


A genealogia do mar glauberiana

7 Dezembro 2017, 12:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Devido à ausência da professora (que, entre os dias 26 e 27 de outubro, se encontrará no colóquio “Interlocuções Poéticas Brasil-Portugal” na Universidade de Coimbra), a aula do dia 27 de outubro não foi lecionada. Foi marcada (e lecionada) a aula de reposição no dia 7 de dezembro (das 12:00h às 14:00h, sala PN2).


O desfecho do filme e os seus significados. A dimensão lendária e dialética do filme: o grande duelo, a representação não-realista e a mediação da literatura de cordel na mise-en-scène. A negação dos códigos do cinema industrial.

A desmistificação da metafísica de Deus e o diabo no desfecho do filme. A noção metafísica de destino, a noção secular e humanista da História e o final aberto do filme. A ausência de um modelo de acção típico dos filmes políticos com propósitos pedagógicos.

A continuidade e a descontinuidade da imagem marítima no filme Terra em transe: o retrato grotesco do momento social e político no Brasil da ditadura. As reflexões cinemanovistas sobre a ditadura e a função do intelectual na nova situação social.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1995): Brazilian Cinema. JOHNSON, Randal & STAM, Robert (editors) (New York: Columbia University Press).

NAGIB, Lúcia (2006): A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopia (São Paulo: Cosacnaify).