As matrizes estéticas do final aberto de Deus e o diabo na terra do sol

13 Dezembro 2017, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A solução introduzida pela montagem: o abandono do herói num corte brusco em Deus e o diabo na terra do sol e a transformação do sertão em mar através da interferência do montador.

A continuidade/discontinuidade estabelecida entre a imagem marítima de Deus e o diabo na terra do sol e Terra em transe. A dimensão grotesca do momento político no filme Terra em transe. Breve análise da imagem marítima de abertura do filme Terra em transe. “Eldorado”, país da opulência e paraíso inatingível para os miseráveis. A complexidade da experiência histórica e o percurso de ascensão e de queda da utopia marítima nos filmes Deus e o diabo na terra do sol e Terra em transe.

 

 

As matrizes estéticas do final aberto de Deus e o diabo na terra do sol. A ligação conceitual à História do Brasil da imagem do mar glauberiana e a ligação estética a um modelo estrangeiro. A sequência final de Os incompreendidos de François Truffaut, marco inaugural da Nouvelle vague: análise comparativa* da corrida de Antoine Doinel e de Manuel. As diferenças e os traços comuns, por exemplo, a corrida do protagonista em direção ao mar utópico ou a utilização do plano-sequência. A citação da ‘escadaria de Odessa’ de O encouraçado Potemkin.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1995): Brazilian Cinema. JOHNSON, Randal & STAM, Robert (editors) (New York: Columbia University Press).

NAGIB, Lúcia (2006): A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopia (São Paulo: Cosacnaify).