A genealogia do mar glauberiana

7 Dezembro 2017, 12:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Devido à ausência da professora (que, entre os dias 26 e 27 de outubro, se encontrará no colóquio “Interlocuções Poéticas Brasil-Portugal” na Universidade de Coimbra), a aula do dia 27 de outubro não foi lecionada. Foi marcada (e lecionada) a aula de reposição no dia 7 de dezembro (das 12:00h às 14:00h, sala PN2).


O desfecho do filme e os seus significados. A dimensão lendária e dialética do filme: o grande duelo, a representação não-realista e a mediação da literatura de cordel na mise-en-scène. A negação dos códigos do cinema industrial.

A desmistificação da metafísica de Deus e o diabo no desfecho do filme. A noção metafísica de destino, a noção secular e humanista da História e o final aberto do filme. A ausência de um modelo de acção típico dos filmes políticos com propósitos pedagógicos.

A continuidade e a descontinuidade da imagem marítima no filme Terra em transe: o retrato grotesco do momento social e político no Brasil da ditadura. As reflexões cinemanovistas sobre a ditadura e a função do intelectual na nova situação social.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1995): Brazilian Cinema. JOHNSON, Randal & STAM, Robert (editors) (New York: Columbia University Press).

NAGIB, Lúcia (2006): A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopia (São Paulo: Cosacnaify).