A representação da marginalidade nas práticas artísticas dos séculos XX e XXI
5 Dezembro 2018, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Os Parangolés. O valor político dos afetos em certos projetos artísticos participativos das décadas de 1960 e 1970 (Chantal Mouffe).
O 'Projeto ambiental' de Hélio Oiticica.
O construtivismo favelado de Tropicália: a perspetiva etnológica e política da arte.
O ambiente tropical da instalação e a sensação ‘de que se estaria de novo pisando na terra’. Os símbolos do tropical e a sua função: a objetivação de uma imagem brasileira através da ‘devoração’ dos símbolos culturais. A negação da figuração de uma determinada realidade nacional através da arte.
A negação do mito da pureza do ponto de vista cultural: a importância da mestiçagem na formação e renovação da cultura brasileira.
A participação do público na “Tropicália”: da imagem à experiência e da contemplação à percepção.
A evolução da representação da experiência urbana na cultura brasileira (1970-2010). Os diálogos inter-artes: a representação da cidade e da marginalidade na literatura de Rubem Fonseca, na música dos Racionais MC's, na literatura marginal e no cinema da retomada.
Bibliografia:
AA.VV. (2002): Esthétique des favelas: les favelas de Rio à travers l'oeuvre de Hélio Oiticica/Paola Berenstein (Paris/Budapeste/Torino: L'Harmattan).
AA.VV. (2008): Hélio Oiticia: a pintura depois do quadro. Organizado por Luciano Figueiredo (Rio de Janeiro: Silvia Roesler Edições de Arte).