Continuação da análise de alguns excertos do “Manifesto Antropófago”
8 Outubro 2018, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Continuação da análise de alguns excertos do “Manifesto Antropófago”: a questão da autonomia e da especificidade da identidade cultural brasileira e a importância do irracionalismo.
O mito da América triunfante vs. a Europa decadente e o novo papel do Brasil no panorama cultural e histórico do século XX: a inversão das influências e diálogos culturais e ideológicos representada pela influência da Constituição americana (1776) na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789). A América vista como o motor de uma nova revolução civilizacional.
A antropofagia: metáfora de um processo crítico de formação da cultura brasileira.
A proposta antropofágica na pintura: a reinvenção de uma personagem fundamental da arte ocidental de Rodin: “O pensador”. A revisão da posição reflexiva do homem.
A produção surrealista posterior de Tarsila do Amaral.
Bibliografia:
AA. VV. (2000): Olhares modernistas: Brasil / brasis cousas notáveis e espantosas. Coordinação de Ana Maria Rodrigues (Lisboa: CNCDP).
AA.VV. (2005): Seria uma rima, não seria uma solução: a poesia modernista. Antologia organizada e apresentada por Abel Barros Baptista e Osvaldo M. Silvestre (Lisboa: Cotovia).
ODILON, Marcus (2001): Antropofagia, existiu ou não? (João Pessoa: Sal da Terra [2ª ed]).