A nova 'antropofagia' do Tropicalismo musical
7 Dezembro 2015, 12:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Devido à ausência da professora (que, entre os dias 26 e 27 de novembro, participou no Colóquio de Outono organizado pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho), a aula do dia 27 de novembro não foi lecionada. Foi marcada (e lecionada) a aula de reposição no dia 7 de dezembro (das 12:00h às 14:00h na sala 2.2).
A proposta tropicalista e a necessidade de constituir culturalmente no país a mudar um território da identidade.
O princípio da ‘dessacralização’ e a criação de uma estética viçosa, irreverente e inventiva do tropicalismo.
A apropriação da teoria da 'devoração' oswaldiana: um exemplo de como enfrentar os processos de estagnação cultural e o clima de excessiva seriedade e intolerância que se tinham instalado em certos âmbitos da cultura brasileira.
Diferenças fundamentais: a importância da 'deglutição' cultural da matriz popular e pop e a promoção de uma contaminação geral entre o arcaico (e a denúncia da permanência de estruturas subdesenvolvidas e arcaicas no Brasil contemporâneo) e o moderno, ausente no manifesto e na atitude modernista.
Análise de um excerto do ensaio A invasão cultural norte-americana de Júlia Falivene Alves e da canção «Tropicália» de Caetano Veloso.
Bibliografia:
ALVES, Júlia Falivene (1988): A invasão cultural norte-americana (São Paulo: Editora Moderna [23ª ed.]).
CALADO, Carlos (1997): Tropicália: a História de uma revolução musical (São Paulo: Editora 34).
VELOSO, Caetano (1997): Verdade tropical (São Paulo: Companhia das Letras).
VELOSO, Caetano (2003): Letra só (Vila Nova de Famalicão: Quasi).