Avaliação da importância (real) da Semana de Arte Moderna na cultura brasileira contemporânea

7 Outubro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Análise dos textos «Arte Moderna» de Mário de Andrade e «Vagabundo Borra-Telas» de Oswald de Andrade, publicados na imprensa de São Paulo no ano da Semana de Arte Moderna, 1922.

A missão modernizadora e a necessidade de imaginar ex-novo as normas do Modernismo Brasileiro: a conceção comum das vanguardas de não estarem destinadas a reinventar a Arte a partir de normas preestabelecidas.

O posicionamento provocador e futurista dos autores. A denominada ‘fase de euforia’: a novidade das linguagens, dos temas, das técnicas artísticas; o fascínio provocado pelo desvario, a velocidade e a simultaneidade; o ufanismo inspirado pelos mitos culturais do Brasil entendido como ‘país novo’ ou ‘civilização jovem’ por oposição ao mundo decadente representado pela Europa.

As repercussões da Semana de Arte Moderna: análise de notícias, críticas e opiniões de leitores publicadas nos jornais de São Paulo e Porto Alegre.

Análise de um excerto do ensaio 22 por 22 de Maria Eugênia Boaventura: o valor simbólico e real da Semana.

 

 

Bibliografia:

AA.VV. (1972): Semana de 22 – Antecedentes e consequências (São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).

BOAVENTURA, Maria Eugênia (2000): 22 por 22: a Semana de Arte Moderna vista pelos seus contemporâneos (São Paulo: Edusp).