O lúcido esforço de adaptação de um grupo recém-imaginado sob o signo do maquinismo: a Semana de Arte Moderna entendida como ensaio da vanguarda brasileira

9 Outubro 2015, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Reflexão a respeito da verdadeira renovação das artes plásticas na Semana de Arte Moderna.

O domínio da influência pós-impressionista nas pinturas expostas na Semana de 22.

As estratégias para mascarar uma modernidade ainda em processo de assimilação: a presença dos quadros pintados por Anita Malfatti antes da exposição de 1917, os trabalhos de modernização de Brecheret, o fingimento da modernidade na Natureza dadaísta de Ferrignac ou a falsificação irónica da vanguarda de Yan Almeida Prado.

A orientação de algumas peças para uma arte especificamente brasileira: o estilo neocolonial da arquitetura e a inspiração nacional de certas esculturas de Brecheret e certas pinturas de Malfatti.

 

A reorientação do Modernismo: uma cultura e uma vanguarda especificamente brasileira. A mediação entre o primitivismo e a arte moderna: o "Manifesto Pau-Brasil".

Análise de alguns excertos do manifesto de Oswald de Andrade e, complementarmente, da pintura “O mamoeiro” de Tarsila do Amaral.

 

 

Bibliografia:

AA.VV. (2005): Seria uma rima, não seria uma solução: a poesia modernista. Antologia organizada e apresentada por Abel Barros Baptista e Osvaldo M. Silvestre (Lisboa: Cotovia).

BATISTA, Marta Rossetti (1985): Anita Malfatti no tempo e no espaço (São Paulo: IBM).

FABRIS, Annateresa (1994): O futurismo paulista (São Paulo: Perspectiva).

HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).