Sumários

Tipos de contacto linguístico

6 Fevereiro 2019, 12:00 Tjerk Hagemeijer

- Formalização dos tipos de contacto de línguas a partir de exemplos adicionais: empréstimos lexicais s estruturais, alternância de códigos, línguas mistas, pidginização.
- Distinção entre os referidos tipos de contacto e crioulização

TPC: análise de fragmentos da chamada "Língua da Guiné"
Textos: Baxter 1996; Winford 2003



Tipos de contacto de línguas

1 Fevereiro 2019, 12:00 Tjerk Hagemeijer

Apresentação e análise de fragmentos linguísticos que representam diferentes situações de contacto em contexto multilingues (empréstimos estruturais, alternância de códigos, línguas mistas, pidgins e crioulos)


Leitura: Winford (2003) - disponível na página de apoio


Apresentação do programa

30 Janeiro 2019, 12:00 Tjerk Hagemeijer

Apresentação do programa e do funcionamento da disciplina.

Objetivos                               

Esta unidade curricular visa familiarizar os estudantes com o estudo das línguas crioulas de base lexical portuguesa, dotando-os de conceitos e ferramentas que lhes permita compreender e refletir sobre a crioulização linguística, nas suas vertentes diacrónica e sincrónica. Serão focados, por um lado, temas relacionados com o processo histórico de formação das línguas crioulas e com a sua tipologia sincrónica e, por outro, um conjunto de tópicos linguísticos sobre os diferentes módulos da gramática. No fim da unidade curricular, os alunos deverão ser capazes de (i) compreender a constituição socio-histórica e linguística dos crioulos de base lexical portuguesa no Atlântico e na Ásia, (ii) identificar traços linguísticos e tipológicos gerais dessas mesmas línguas, e (iii) refletir sobre os desafios que os crioulos portugueses enfrentam em sociedades multilingues contemporâneas.

 

Conteúdos programáticos

1.    A importância dos crioulos portugueses na fundação e evolução dos estudos crioulos: os trabalhos pioneiros de Coelho, Schuchardt e Dalgado e desenvolvimentos posteriores; conceitos básicos;

2.    Aspetos geográficos e socio-históricos relacionados com a formação de crioulos portugueses: escravatura e comércio; crioulos endógenos e exógenos;

3.    O processo de crioulização como um fenómeno de contacto de línguas: aquisição L2, pidginização e nativização; superstrato, substrato, adstrato;

4.    Diferenciação linguística e tipológica dos crioulos portugueses: aspetos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos dos crioulos da Alta Guiné, do golfo da Guiné e da Ásia;

5.    Crioulos em contextos multilingues: manutenção e perda linguísticas; revitalização; crioulos nas diásporas.

 

Bibliografia de referência:

Arends, J. & Muysken, P. & Smith, N. 1994. Pidgins and creoles: An introduction. Amsterdam/ Philadelphia: John Benjamins.

Holm, J. 1988-1989. Pidgins and creoles, Vols I & II. Cambridge: CUP.

Michaelis, S, P. Maurer, M. Haspelmath & M. Huber (eds.). 2013. The atlas of pidgin and creole language structures. Oxford: Oxford University Press.

Michaelis, S, P. Maurer, M. Haspelmath & M. Huber (eds.). 2013. The survey of pidgin and creole languages, Vol. II: Portuguese-based, Spanish-based and French-based languages. Oxford: Oxford University Press.

Pereira, D. 2006. O essencial sobre crioulos de base portuguesa. Lisboa: Caminho.

 

A bibliografia específica será indicada ao longo do semestre (v. página da disciplina).

 

Critérios de avaliação:

- Dois testes teórico-práticos (40%+50%): 15 de março e 8 de maio

- A assiduidade e a participação nas atividades propostas ao longo do semestre (10%)

 

Acompanhamento e atendimento dos alunos:

Horário de atendimento: quartas, 15-16h (ou horário a combinar), mediante marcação prévia.

 

Página da disciplina:

https://sites.google.com/a/campus.ul.pt/crioulos-de-base-portuguesa/

 

Contacto:

tjerk@campus.ul.pt