As Bacantes de Eurípides
3 Maio 2016, 10:00 • Abel Pena
Importância do prólogo. Representatividade da figura do deus Dioniso na tragédia. O culto de Dioniso: fases e tipologia do culto: tíaso, oreibasia, sparagmos, omophagia. Manifestações paradoxográficas: physis, genos, dynamis. Estudo de duas personagens em conflito trágico absoluto: Penteu e Dioniso. Ateísmo e religião autogenética; racionalismo e irracionalismo. Política e religião. Processos de subversão do herói Penteu. A conversão de Penteu: travestismo, voyeurismo e ironia trágica. O mito de Actéon e Penteu. Comentário aos relatos dos dois mensageiros da peça: aspectos da linguagem homérica e exploração do elemento miraculoso. Aspectos da tradição hipocrática em As Bacantes: epilepsia (doença sagrada) e psicoterapia. Agave e Cadmo. Comentários sobre os diversos sentidos e leitura de As Bacantes: razão e fé, mito e religião, sophron e asophron, misticismo, gnosticismo e ateísmo.
Eurípides e o fim da tragédia clássica: aspectos de transição para o helenismo. Breve panorama do mundo helenístico. Dados cronológicos e culturais. Alexandre Magno, Alexandria e o multiculturalismo grego do Oriente.
Próxima obra a estudar:
Virgílio, Eneida