Odisseia: poema de nostos, poema de viagem, poemas de descobertas
11 Março 2016, 12:00 • Abel Pena
Leituras e abordagens da Odisseia. Do romance, ao conto e ao cinema. Principais objectivos da narrativa homérica:hedonê, thelgein, thaumasta. A viagem, o maravilhoso e o fantástico. A Odisseia e o léxico do mar. O universo de Posídon nictofobias e nictomorfismos.
Referência aso ciclos épicos: tebano e troiano. Noção e etimologias de nostos. Quem são os nostoi? A estrutura do poema. Estudos dos cantos I-IV: a telemaquia ou a viagem de Telémaco pelo oikouménos do Mediterrâneo. Retrato de Telémaco. Telémaco e Atena (Mentor). Telémaco e os essomenoi
(vindouros). O concílio dos deuses. A viagem a Pilos e a Esparta. As
narrativas de Menelau no canto IV. O Egipto, Proteu, Helena, Menelau e
os nostoi. Significado geral da viagem da Telemaquia: iniciação ao mundo
da viagem, busca da legitimidade política e institucional, busca da
identidade heróica, busca do pai. O regresso a Ítaca e a emboscada dos
pretendentes.
Canto V: Ulisses na ilha de Calipso (Ogígia). Um homem frente ao mar. Análise do episódio a partir do quadro de Arnold
Böcklin. Hermes e ecossistema da ilha. A presença e o encantamento de Hermes. O mito de Aurora (Eos). Eos, Titono e Mémnon.
Próxima leituras
Od., Cantos V-XII