A estética do "acidente" em Cortazar/ Godard
9 Maio 2016, 12:00 • Fernando Guerreiro
0. Entrega dos testes (1º exercício escrito)
1. a estética do "acidente" na contemporaneidade (Virillio, Ballard, Godard).
2. Julio Cortazar, "Autoestrada do Sul" (1965): 2.1. uma "ficção amalgama"; 2.1.1. plano do género: intersecção e miscigenação (pós-moderna) com outras artes: o cinema e o teatro (o teatro "pânico" de Arrabal, "Cemitério de Automóveis", 1958); 2.1..2. plano narrativo: simultaneidade paratática de micronarrativas, justapostas mais por processos de "colagem" do que de "montagem" e encadeando-se segundo a lógica aleatória da "teoria do caos"; 2.1.3. plano do discurso: o conto como "travelling-instalação", forma de encaixe de acções e acidentes: a "paragem" como crise de representação - efeitos de desfamiliarização e estranhamento; 2.1.4. a Descrição (míope, exaustiva, reperitiva, estática) no lugar da acção (da Imagem-Movimento à Imagem-tempo (Deleuze)); 2.1.5. utopia das novas formas de sociabilidade: nostalgia do regresso à natureza (primitivismo).
* projecção da sequência da reconstituição do desastre de James Dean em "Crash" de David Cronenberg
Bibliografia artº de Júlia Moreno Silva Costa e textos de Arrabal sobre o teatro "pânico" na pasta da cadeira