Modalidades de subjectivação do discurso do cinema

18 Maio 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

Da Montagem-Intelectual (Eisenstein) à "corrente de consciência" (Gus Van Sant)

1. os "formalistas russos" (1927, "Poetika kino"): 1.1. o cinema como "linguagem": o "enquadramento(kadr) como signo cinematográfico; 1.2. mais arte do "tempo"= "significação" do que de "representação" (visual: do espaço); 1.3. modalidades de inclusão da linguagem na imagem: os "intertítulos" como modalização/ acento; elaboração do "discurso interior" do espectador;.

2. a Montagem como segunda articulação: passagem da fotogenia à cinegenia; 2.1. Eisenstein: i) a montagem como significação= simbolização; multiplicação não adição dos sentidos; ii) Montagem-Colisão, vertical, não Montagem-Ligação, horizontal; iii) percepção como sobreposição e não sucessão das imagens: a imagem-ideograma (palimpsesto= hieróglifo); iv) a montagem-intelectual (atracções intelectuais); 2.2. "Outubro" (1928): a sequência dos deuses (écranização dos conceitos) e o "discurso interior" no marinheiro no quarto da czarina.

* projecção, com as duas sequências de "Outubro" de uma sequência  (segmento "Céu") de "Hero" de Zhang Yimou