O cinema de Jean-Luc Godard, "Week-end" (1967)

11 Maio 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

1. Godard, anos 60: 1.1. um cinema da "busca total" e permanente: (re)fazer e desfazer o cinema; partir do zero, uma "tábula rasa" (Rossellini); 1.2. um cinema metapoético: a "forma-ensaio"; um cinema dialógico/ polilógico, da problematização e não da solução, mais "produção" do que "produto"; 1.3. o "genérico" (prólogo) como "abregé" (temático) e "matriz" (formal): lógica da redução 2D, da iconização das situações e das formas; a "grelha tricolor": sobreposição da função icónica à descritiva; denotação= conotação; 2. a questão da Imagem: atomística, aberta, heterogénea; dissociação Som/ Imagem: o Som como inscrição do "real" (fora de campo) e do tempo (as canções); 1.4. a situação de guerra (luta de classes) no plano dos signos; situação generalizada de "faux raccord" entre imagens e entre sons e imagens,

* projecção da sequência da "ida ao cinematógrafo" de "Les Carabiniers" (1963)