"Paranoide Park", romance de Blake Nelson (2006)

23 Maio 2016, 12:00 Fernando Guerreiro

1. plano do "género": modalidade de enunciação da "carta"; plano do "discurso". um "monólogo interior" com flashes dissociativos de "corrente da consciência" (R. Humphrey); 2. a contextualização social e a descrição do meio dos "skaters" em Portland: Paranoid Park como não-lugar, lugar de teste/ iniciação mas também horizonte/ ponto de fuga; 3. a crise da "família" (o divórcio) e a problemática do "sexo" (mais "simulação" do que "acto"); 4. a temática da "culpa" (Dostoieweski): desresponsabilização dos pais/ adultos; o motivo da "confissão" e a "carta" como saída do impasse: "choro" como "oração" e "catarse"; 5. a "imagem-trauma" do acidente:"schize" do sujeito: registos da alucinação, do sonho e do cinema, imersão do sujeito num universo (aquário) de imagens - mundo reproduzido e diferido pelos dispositivos de vídeo e TV.

* projecção de uma sequência de "Wassap Rockers" de Larry Clark (2005) 

TESTE: 8 de Junho (4ªf) na sala 2.13