Do "Nouveau Roman" a "Marienbad"

13 Novembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

1. a 2ª modernidade do pós-guerra em França (1945-1959) dois momentos: na Literatura, o "Nouveau Roman", no Cinema, a "Nouvelle Vague";
2. uma nova concepção de cinema: a "caméra-stylo" de Alexandre Astruc (1948): uma forma mais directa, instrumental de cinema como "caligrafia"=escrita das emoções e do pensamento (o exemplo de "Citizen Kane" de Orson Welles, 1941);
3. o "Nouveau Roman": um "novo realismo" (Robbe-Grillet)? 
3.1. uma "école du regard" (Barthes): literatura óptica, objectiva; realismo míope (do "pormenor"); estética das "superfícciss"; "exterioridade" das coisas (vs) a sua "interpretação"= "significação" (Robbe-Grillet);, 
3.2. centralidade da "descrição": óptica, total, exaustiva, espectacular; mais "horizontal" (sintagmática)> vector do Espaço do que "vertical" (paradigmática)> vector do Tempo; fragmentação/ descontinuidade do "pormenor" (vs) articulação narrativa (a impossibilidade de "raconter"= contar); literalidade (denotação) não "conotação" (crítica da Metáfora);
3.3. autoreferencialidade da noção de "escrita" (Robbe-Grillet).
* projecção da CM de Alain Resnais, "Le Chant de Styrène" (1958) , com texto de Raymond Queneau
Bibliografia: Roland Barthes, "Littérature Objective" (pasta da cadeira)
ATENÇÃO:  o 2º Teste f ficou marcado para dia 20 de Dezembro (5ªf) em vez de dia 18