Sumários

Exercício Escrito

20 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

Exercício Escrito.
Aula de Avliação: 8 de Janeiro (5ªf), 11-12h, sala 7.1


Jean-Luc Godard, "Adieu au Langage" (2014)

18 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

1) Do Vídeo ao 3D: "Adieu au Langage" (2014):
3.1. "Adieu": despedida (a que linguagem?) mas também "anúncio"= "bom-dia";
3.2. o "nu" como problematização (antropológica) do "humano": duplo caso do "feminino" e do "masculino". "O Pensador" de Rodin: "lugar comum " da diferença?;
3.2. desconstrução do efeito de "síntese" ("mais real") do 3D mas sensorialização das imagens (saturadas) da  Natreza; Como superar a crise do 3D? Da figura da "coisa" de Frankenstein (Nary Shelley) ao ponto de vista do "animal" (Roxy/ Miéville) como imersão na natureza. Do "Ver"/ "Ouvir" (3D) ao "Sentir" (4D) (Eisenstein, Deleuze). O cinema do "entre" (imagens) e da "não-visão" (Monet);
3.3. "Adieu au Langage" não como anulação de "Puissance de la Parole" mas sua disseminação no real.
* projecção (comentada) de um dvd do filme
Bibliografia: conjunto de textos sobre a matéria na pasta da cadeira


Fim do Cinema/ Fim da Literatura? - o "último" Godard

13 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

1. o "1º Godard": anos "Nouvelle Vague" (1957/ 1965): "refazer" criticamente o cinema, segundo uma lógica "negativa", de redução a um "grau 0"/ situação  de "tábua  rasa" de onde seja depois possível partir;
2.  a "crise" da imagem cinematográfica: passagem ao Vídeo (anos 70/80): 2.1. o cinema na era do audio-visual/ intermedialidade; 2.2. "ralentir" velocidade de passagem/ circulação das imagens; uso crítico/ analítico do efeito de "retardamento/ paragem do vídeo; 2.2. 2º momento: o vídeo como "nova forma" (global), maneira de ver e pensar , produzir, as imagens: decomposiçáo/ arrastamento figural (efeito de pintura, matérica) e substantivação das imagens; um novo tipo de imagem (=palimpsestto, por camadas):" imagem fluxo" com "inserts" de segmentos ultra-rápidos (flash) de imagens; "montagem-pulsação (=emoção) (P. Dubois) e "imagem de síntese" (N. Brenez);
3, a estética "lucréciana" de "Puissance de la parole" (1988) (JL Leutrat): fazer ver o "anjo" do homem (Epstein/ Poe,The Power of Words"); recriação: reanimação e ressurreição das imagens; uma "forma-fluxo" homóloga do trabalho do pensamento; dissociação do signo cinematografico e abertura ao real (cosmos).
* projecção de sequências de "les Carabiniers" (1963) (a ida ao cinematógrafo e mostragem dos postais), "Weekend" (1967) (o final), "Puissance de la parole" (1988).
Bibliografia: textos de Marie-Claire Ropars Wuilleumier e Thierry Jousse na  pasta da cadeira


Gus van Sant, "Paranoid Park" (2)

11 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

Projecção (comentada) de um dvd do filme


Gus Van Sant, "Paranoid Park" (2007)

6 Dezembro 2018, 10:00 Fernando Guerreiro

1. um "cinema-poesia" (V, Sklovsky): da pintura bidimensional ("Elephant") a uma pintura matérica, de texturas ("Paranoid Park"); a "imagem-palimpsesto" (=cristal); 2. o plano da Enunciação: de onde vêm as imagens dos skaters?; qual o seu grão/ matéria?; subjectivas ou objectivas?; a indeterminação/ imponderabilização do real/ imagens  pelo efeito de "slow motion", o uso do Grande-plano, do processo da repetição (replay/ delay) ou da atmosfera (electrónica) sonora; 3. Uma estrutura narrativa não-linear/ cronológica (Blake Nelson) mas "baralhada" ou estruturada pelo "vazio"; carácter originário da "morte" e da "imagem-trauma" - efeitos de divisão do sujeito e do signo cinematográfico na cena do chuveiro ;4. da Literatura - plano do interior/ catarse - ao Cinema - o exterior/ plano do estético: 4.1. a deflacção da catarse: uma estética da "imanência"; a refundação do espaço-tempo; o "de fóra"; 4.2. um cinema "mental" (=poesia): o discurso "interior" do Real/ coisas (Pasolini).
* projecção do início do filme e de uma sequência de "Elephant" , também do autor.