"Paranoid Park", romance de Blake Nelson (2006)
4 Dezembro 2018, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. plano do "género"; modalidade de Enunciação da "carta"; plano do "discurso": um "monólogo interior" com flashes dissociativos de "corrente de consciência" (R. Humphrey); 2. a contextualização social e a descrição do meio dos "skaters" em Portland: Paranoid Park como não-lugar, lugar de teste/ iniciação mas também horizonte/ ponto de fuga (Scratch, o mito do "hobo" e do "beatnick"); 3. a crise da "família" (o divórcio) e a problemática do "sexo" (mais "simulação" do que "acto"); 4. a temática da "culpa" (Dostoiewski): irresponsabilidade dos pais/ adultos; o motivo da "confissão" e a "carta" como saída do impasse; 5. a "imagem- trauma" do acidente. "schize" do sujeito; registos da alucinação, do sonho e do cinema; imersão do sujeito num universo (aquário) de imagens - o mundo reproduzido e diferido pelos dispositivos de vídeo e TV; 7. é possível voltar atrás ( à "imocênccia")?: autoconsciência e relativização irónica (Macy).