A estéica do "acidente" em Cortazar e Godard
22 Novembro 2017, 16:00 • Fernando Guerreiro
1. a estética do "acidente" na contemporaneidade (Virilio, Warhol, Ballard).
2. Júlio Cortazar, "Autoestrada do Sul" (1965): uma ficção-amálgama; 2.1. plano do género: intersecção e miscigenação (pós-moderna) com outras artes: o cinema e o teatro (o teatro pânico de Arrabal, "O cemitério dos automóveis", 1958); 2.2. plano narrativo: simultaneidade paratática de micronarrativas, justapostas por processos mais de "colagem" do que de "montagem" e encadeando-se segundo a lógica aleatória da teoria do caos, 2.3. plano do discurso: o conto como um "travelling-instalação", forma de encaixe de acções e acidentes; a "paragem" como crise de representação - efeitos de desfamiliarização e estranhamento; 2.4 a Descrição (míope, exaustiva, repetitiva) no lugar da acção (da Imagem-Movimento à imagem-Tempo (Deleuze)); 2.5. utopia das novas formas de sociabilidade: nostalgia do regresso à natureza (primitivismo).
Bibliografia. artº de Júlia Moreno Silva Costa na pasta da cadeira