Manoel de Oliveira, "Benllde ou a Virgem-Mãe" (1975)

30 Outubro 2017, 16:00 Fernando Guerreiro

Joé Régio (cont.)
4.2. de onde fala Benilde?: um discurso entre o delírio e a verdade; o duplo interdito do sexo e da nomeação (do "outro"); 4.3. a "grande cena (contada) do fantasma": a objectivação/ dramatização (imaginária) do Fantasma (o encontro com o Anjo): complexidade e impasses  da posição "mística" - o "sacrifício" ( a "morte") como saída fundadora (Sena).
Manoel de Oliveira, "Benilde" (1975)
1. as relações entre Cinema e Teatro segundo o autor; 2. o cinema em transe: a repossessão do teatro pelo cinema - os Planos-sequência do início e do fim; 3. a "encarnação" como figura do paradoxo da imagem de cinema; 4. um cinema da luz e das sombras (da projeccção): a dupla referência ao cinema mudo e ao Expressionismo; 5. um cinema da "palavra" ("enunciação"): a "dicção" como "mostração"; o Som (a palavra) como 3D (fora de campo) da imagem: a construção de uma "posição de escuta" (do espectador) 6. o Tempo na imagem (a "imagem-tempo" (Deleuze)); 7. o filme no lugar da tensão/ irresolução das relações entre teatro e cinema.
Bibliografia: textos de Mathias Lavin e Randall Johnson na pasta da cadeira