O cinema de Jean-Luc Godard, "Week-end" (1967)

27 Novembro 2017, 16:00 Fernando Guerreiro

1. Godard: anos 60: 1.1. um cinema da "busca total" e permanente: (re)fazer e desfazer o cinema;  partir do zero, uma "tábua rasa" (Rossellini);  1.2. um cinema metapoético. a "forma-ensaio";  um cinema dialógico/ polilógico. da problematização e não da solução, mais "produção" do que "produto"; 1.3. o "genérico" como "abrégé" (temático) e "matriz" (formal): lógica da redução 2D, da iconização das situações e das formas; a "grelha tricolor": sobreposição da função icónica à descritiva; denotação=conotação; 2. a questão da Imagem: 2.1. características:  atomística , aberta, heterogénea; imagem-relação( encontro): mais colagem do que montagem; 2.2. dissociação som/ imagem: o som como inscrição do "real" (fora de campo), 3D da imagem ;2.3.  situação de guerra (luta de classes) no plano dos signos: situação generalizada de "faux raccord" entre imagens e imagens e sons; 3.  a nova fórmula estética: fim da gramática + estio flamenjante em cinema.
* projecção da sequência do desastre de James Dean em "Crash" de D. Cronenberg e de sequência do "cinematógrafo" de "Les Carabiniers" de Godard
Bibliografia: texto de David Serrit   sobre "Week-end" na passta daa cadeira