Gus Van Sant, "Paranoid Park" (1)
12 Dezembro 2016, 14:00 • Fernando Guerreiro
1. um cinema-poesia (Sklovsky): da pintura bidimensional ("Elephant") a uma pintura matéria, de texturas ("Paranoid Park"): a imagem-palimpsesto (=cristal); 2. o plano da Enunciação: de onde vêm as imagens dos skaters?; qual o seu grão/ matéria?; subjectivas ou objectivas?; a indeterminação/ imponderabilização do real/ imagens pelo efeito de "slow-motion", do Grande-plano, da repetição ou da atmosfera sonora; 3. uma estrutura narrativa não linear/ cronológica (Blake Nelson) mas "baralhada" ou estruturada pelo "vazio"; carácter originário da "morte" e da "imagem-trauma" (efeitos de divisão do sujeito e do signo cinematográfico" a cena do chuveiro).
* projecção de uma sequência de "Elephant" de Gus Van Sant