José Régio: o "drama" de "Benilde ou a Virgem-Mãe" (1947)

31 Outubro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

1. a Presença: modernidade ou contra-revolução (Eduardo Lourenço)?;Régio e o cinema;

2. um teatro entre o Simbolismo e o Expressionismo: do Teatro da Palavra ao Teatro-Espectáculo (o "Posfácio" de 1940 e o "Preâmbulo" de 1948: um teatro do Personagem: Benilde com Símbolo=Alegoria;
3. "Benilde": 3.1. um drama da "encarnação" (Sena) modalizado pelo naturalismo e o expressionismo; as marcas do cinema na 1ª didascália e na "grande cena muda" do IIº acto; 3.2. um personagem do espaço do "entre": entre o Sublime  e a Comédia (simulação, histeria); 3.3. de onde fala Benilde?: um discurso entre o delírio e a verdade; o duplo interdito do sexo e da nomeação (do "outro"); 3.4. a "grande cena muda" do Fantasma: a objectivação / realização do Fantasma (o encontro com o Anjo): complexidade e impasses da posição mística - o "sacrifício" (a morte) como saída fundadora (Sena).