Modalidades de subjectivação do discurso no cinema

5 Dezembro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

Da Montagem-Intelectual (Eisenstein) à "corrente de consciência" (Gus Van Sant).
1. os "formalistas russos" (1927, "Poetika Kino"): 1.1. o cinema como "linguagem": o "enquadramento "(Kadr) como signo cinemtográfico; 1.2. mais "arte do tempo" / "significação" do que de "representação" (visual. do "espaço"); 1..3. modalidades de inclusão da linguagem na imagem: os "intertítulos" como modalização / acento; elaboração do "discurso interior " do espectador. 2. a Montagem como dupla articulação: 2.1. os "formalistas" : passagem dos "materiais" à "construção" e da "fotogenia" à "cinegenia"; 2.2. Eisenstein: i) a montagem como significação/ simbolização: multiplicação, não adição dos sentidos: ii) Montagem-Colisão, vertical, não Montagem-Ligação, horizontal; iii) percepção como sobreposição e não sucessão de imagens; a imagem palimpsesto-hieróglifo; iv) a montagem-intelectual ("atracções intelectuais"): "Outubro" (1928) - a sequência dos deuses (ecranização dos conceitos) e o "discurso interior" do marinheiro no quarto da czarina. 
* projecção das duas sequências referidas de "Outubro" e da sequência "Céu" de "Hero" de Zang Yimou