Do conceito de Renascimento ao de Iluminismo: o conhecimento como chave para o progresso a nível das ciências da Natureza e da organização das sociedades.

O legado clássico enquanto fonte dos saberes provindos de outras culturas e a Nova Ciência enquanto desafio a novos saberes.~

Os modelos políticos propostos e aplicados: absolutismo e parlamentarismo.

As teorias do conhecimento: racionalismo, empirismo e a teoria de Kant.

~ Teste escrito presencial: dia 12, das 10h às 12h - sala 2.13.

O reconhecimento da crescente fragmentação dos saberes e o almejo universalista de apreender o todo. 

O projecto dos enciclopedistas, Diderot e D'Alembert: a compilação de todo o saber disponível  em 17 volumes:   Encyclopédie, ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers, 1751-1772. O pressuposto democratizante da publicação.

O contributo de Francis Bacon: a divulgação do método experimental. Referência à sua utopia, New Atlantis, como apologia do cohecimento científico.

O papel das sociedades científicas para o avanço e divulgação da Nova Ciência: The Royal Society of London, 1660, patrocinada por Charles II, e a Accadémie des Sicences, fundada por Luís XIV.

A importância dos periódicos na formação de um público leitor mais alargado. O crescimento dos níveis de literacia e o sentido informativo e pedagógico das publicações. 

O racionalismo cartesiano: referência às teorias decorrentes de Leibniz e Spinosa. A visão mecanicista do universo.

O empirismo tal como enunciado por John Locke em Essay Concerning Human Understanding. O acto cognitivo na sua relação primeira com o objecto através dos sentidos. Percepção sensorial e razão como componentes indispensáveis para a construção mental das ideias. A noção de espírito tabula rasa como premissa inicial da aquisição de conhecimento através do contacto e da experiência com o mundo circundante.

O desenvolvimento da teoria empirista por Berkeley e David Hume: a questionação da universalidade do conhecimento.

O debate filosófico relativamente à capacidade humana de atingir o verdadeiro conhecimento.

Os antecedentes: conhecimento revelado (de origem divina) e o conhecimento no plano imanente. 

A afirmação antropocêntrica de acesso ao verdadeiro conhecimento: a influência clássica: a teoria idealista platónica e a perspectiva imanente, "materialista" de Aristóteles.~

René Descartes e a proposta racionalista:  a centralidade do sujeito no acto cognitivo e a natureza das ideias. O Discurso do Método, 1637: os passos para construir ideias claras e distintas.