"Till We Meet Again" (Frank Borzage, 1944): e os tempos conturbados da produção hollywoodiana, em tempos de guerra
20 Outubro 2015, 14:00 • Mário Jorge Torres Silva
Breves notas sobre a produção hollywoodiana, durante a guerra de 1939-1945, salientando a enorme proliferação de filmes de propaganda, mesmo ainda antes da entrada dos Estados Unidos no conflito: o papel relevante de Mortal Storm (Frank Borzage, 1940), em que se reflecte profundamente sobre a ascensão dos Nazis ao poder, no seio de uma família dividida; a centralidade icónica de Casablanca (Michael Curtiz, 1942); a pluralidade de filmes, quase de série B sobre aspectos marginais da resistência europeia, em que Till We Meet Again se inscreve.
Conclusão do visionamento comentado de Till We Meet Again (Frank Borzage, 1944): a escassez de sequências de acção, sobretudo devido a problemas claros de orçamento, mas também a uma opção de se concentrar em pormenores da relação entre o soldado e a noviça, favorecendo o contraste entre mentalidades e a subtilezas dos sentimentos primário que o filme privilegia; a metafísica do amor e a exaltação de valores como o sacrifício e dignidade perante a tortura e a morte.