Sumários

Perspectivas de Abordagem

14 Fevereiro 2020, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

 A sociologia weberiana relativiza-se significativamente o determinismo das estruturas sociais, relevando as lógicas da acção individual nos acontecimentos. O Individualismo, no sentido metodológico, significa que, «para explicar um fenómeno social, é necessário descobrir as causas individuais, ou seja, compreender as razões que levam os actores sociais a fazer o que fizeram ou acreditarem naquilo em que acreditam. Em Portugal, Adriano Moreira é o grande defensor desta teoria. Este autor recorre a teóricos políticos do passado (como por exemplo Hobbes e Bentham) para demonstrar que a racionalidade é um mecanismo fundamental na acção política. Ás vezes a racionalidade implica adaptações/mutações (pode até haver recuos estratégicos) nos processos de decisão. É a isso que se chama razoabilidade. Isto levou à cópia da teoria dos jogos (entender que o acto político é um jogo em que ninguém quer perder).


Perspectivas de Abordagem

11 Fevereiro 2020, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Conclusão da exposição sobre a "entrevista" como instrumento metodológico da C.P. As Perspectivas de Abordagem como instrumento de apoio metodológico. Comentário da frase de Anthony Giddens, Sociologia, 9ªedição, 2013, p. 7: «As teorias são necessárias para nos ajudar a atribuir sentido a muitos factos com que nos deparamos. Ao contrário do que pensa o senso comum, os factos não falam por si». Conceito de modelo: Representação teórica de dados empíricos com que se pretende aumentar o conhecimento  através de um esclarecimento significativo entre as relações e as interacções. A sociologia weberiana relativiza-se significativamente o determinismo das estruturas sociais, relevando as lógicas da acção individual nos acontecimentos. O Individualismo, no sentido metodológico, significa que, «para explicar um fenómeno social, é necessário descobrir as causas individuais, ou seja, compreender as razões que levam os actores sociais a fazer o que fizeram ou acreditarem naquilo em que acreditam


A Ciência Política e as Ciências Afins

7 Fevereiro 2020, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

A diferença de objecto entre a Ciência Política e as Ciências Afins: Teoria Geral do Estado, Direito Constitucional, Sociologia Política, Filosofia Política, Antropologia Política, História das Ideias e História das Instituições. Tópicos sobre a evolução histórica da Ciência Política em França, Inglaterra e Portugal.


O objecto da Ciência Política

4 Fevereiro 2020, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Ciência do Estado, Ciência do Poder e Conceções Intermédias (Para Gustavo Ernesto Emmerich que «é possível formular uma terceira definição da ciência política, mais actual e simultaneamente mais antiga, que por um lado vai ao encontro da realidade e das aspirações de democracia no mundo actual e por outro recupera tanto a etimologia das palavras como a origem da política e do pensamento político: a ciência política é a ciência da política, ou seja da actividade pública dos cidadãos, a ciência da república [res-coisa + publica-pública]. Esta definição alarga a abrangência do objecto e conceptual para o estudo de todos os fenómenos sociais. Porém, nisto diferencia-se da segunda que, induz a estudar apenas as relações de mando e obediência (PODER).


Conceito de Ciência Política

31 Janeiro 2020, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Uma ciência é composta por: Um objecto que se analisa num conjunto de resultados, que se vão transformando ciclicamente; Método e técnicas de investigação; Conjunto de resultados, cujos saltos qualitativos de uma ciência se medem pela permanência de certas constantes teóricas. O que nos permite dizer que a Ciência Política é uma ciência? As reflexões que se encontram nos manuais devem resultar da observação pelo Seres humanos e devem ser apresentadas através da linguagem humana; 2º Tem a ver com algo “palpável”; isto é, tem uma base real e empírica; os dados da investigação bem como as premissas que o sustentam devem ser publicitadas; 4º O discurso científico é inacabado, o que significa que está em constante revisão. Etimologicamente política vem de polis, palavra grega que significa cidade, onde os seus cidadãos (polites) exerciam uma actividade pública (politiké); isto é, um grande agregado populacional vivia de modo organizado num determinado espaço físico. As cidades gregas caracterizavam-se essencialmente pela sua autonomia e independência, onde cada uma era um centro político, militar e religioso. Segundo Valès, deve ter-se em conta que as pessoas vivem em comunidade para melhor defender os seus interesse individuais. A política tem como base a convivência comunitária onde a conflitualidade social é uma característica.