Sumários
Paisagem e criação artística: uma relação antiga
28 Maio 2025, 09:30 • Elisabete Ferreira Marques
Na continuidade das reflexões inspiradas por Georges Bataille, assistimos ao filme A arte da luz tem 20.000 anos, de João Botelho. A discussão centrou-se na relação intrínseca entre arte e paisagem, entendidas como dimensões inseparáveis. Observámos como a arte se inscreve na paisagem, que se afirma como o seu suporte privilegiado. A paisagem não é apenas cenário, mas condição e matéria da própria criação artística.
Análise de Veredas - Discussão
26 Maio 2025, 09:30 • Elisabete Ferreira Marques
Prosseguimos com a análise do filme Veredas, de João César Monteiro, à luz de algumas reflexões de Georges Bataille em O Nascimento da obra de arte. A discussão centrou-se, em particular, na oposição estabelecida entre o tempo do jogo e o tempo do trabalho, enquanto categorias fundamentais para a compreensão da experiência estética proposta pelo filme. Discutiu-se ainda o modo como essa dicotomia se inscreve na paisagem cinematográfica, alterando a sua percepção, função e presença no tecido narrativo da obra.
Discussão sobre Veredas, de João César Monteiro
21 Maio 2025, 09:30 • Elisabete Ferreira Marques
Concluímos a exibição do filme Veredas, de João César Monteiro, aprofundando a análise da obra iniciada na aula anterior. A discussão concentrou-se em aspectos centrais da narrativa, da construção estética e simbólica do filme, bem como nas suas possíveis interpretações à luz do contexto cultural e cinematográfico português. Refletiu-se, ainda, sobre a linguagem singular do autor e os modos como a obra desafia convenções narrativas tradicionais.
Visualização de Veredas, de João César Monteiro
19 Maio 2025, 09:30 • Elisabete Ferreira Marques
Procedeu-se a uma breve revisão dos conteúdos abordados nas aulas anteriores, com o intuito de consolidar os conceitos e algumas linhas de reflexão fundamentais. Posteriormente, deu-se início à apreciação e análise do filme Veredas, de João César Monteiro. A exibição parcial da obra serviu como ponto de partida para uma reflexão introdutória sobre a estética singular do cineasta, suas opções narrativas e simbólicas, bem como o enquadramento do filme no contexto mais amplo do cinema português contemporâneo.
Paisagem e experimentação - a Micropaisagem como dispositivo fílmico
14 Maio 2025, 09:30 • Elisabete Ferreira Marques
Retomando a discussão iniciada na aula anterior, analisou-se a forma como Uma Abelha na Chuva trabalha a ideia de micropaisagem. De uma entrevista, destacou-se a afirmação do realizador segundo a qual a poesia lhe serviu para romper com a narrativa clássica. Discutiu-se, nesse sentido, o modo como os poemas de Micropaisagem, ao sugerirem atmosferas fragmentárias e evocativas, não apenas inspiram a construção visual e sonora do filme, mas também fornecem ao cineasta um modelo para contrariar a linearidade e a retórica convencionais. Reflectiu-se, por fim, sobre a possibilidade de a paisagem, neste contexto, funcionar como elemento estruturante de uma linguagem cinematográfica mais experimental e sensorial.