Realização do 2.º exercício escrito (elemento do processo de avaliação).

Nota: A 2.ª chamada do teste será feita na sexta-feira, entre as 14h e as 15h30m, na sala C 247.

O conceito de "verdade" e a consciência da importância do ponto de vista do observador: "nós dizemos verdade falando nesta terra do que conhecemos."

Os Colóquios dos Simples e Drogas: o epítome latino realizado por Charles l'Écluse (Aromatum et Simplicium); sua difusão na Europa.

As traduções francesa e italiana: a fama de Mr. Garcie Du Jardin ou Don Garzia dall'Horto.

Marcas da recepção da obra de Garcia de Orta na Península Ibérica: os casos de Cristóbal Acosta e de Juan Fragoso.

Preparação para o 2.º teste: proposta, pelos alunos, de questões possíveis, bem como de tópicos relevantes para as respectivas  respostas.

Desenvolvimento do trabalho da aula anterior: a palavra dos "doutores de autoridade"  e seu "exame" crítico; o valor da experiência na verificação do saber; a disponibilidade para emendar e rever.

Os "segredos escondidos do mundo": limites do conhecimento empírico; o desejo de conciliação da "longa experiência" e do "puro engenho" e "ciência". Comentários das estrofes 16-23 do canto V d'Os Lusíadas. 

Tempo e mudança: temas recorrentes em textos vários; comentários de passos da comédia Aulegrafia, de Jorge Ferreira de Vasconcelos, e dos Colóquios dos Simples e Drogas, de Garcia de Orta.

Tradição e descoberta: equilíbrios e tensões.

A historicidade do saber. Condições de conhecimento; seu carácter relativo.

Comentário de excertos dos Colóquios dos Simples e Drogas: para uma identificação de linhas de força na obra de Garcia de Orta; o cultivo do enunciado lapidar.

Leitura e análise do Colóquio XIII: o valor do diálogo como esclarecimento de dúvidas e apuramento da verdade ("desempeçar" a "grande meada"); a memória dos clássicos num mundo em mudança; Orta, leitor de Laguna (Pedacio Dioscorides, 1555); uma anedota exemplar ("muitas cousas sabíamos hoje, as quais ontem ignorávamos").