Sumários

O conceito de imitação em Il libro del cortegiano.

2 Outubro 2023, 08:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Breve balanço do trabalho realizado na aula anterior: Urbino, "uma cidade em forma de palácio"; Federico da Montefeltro e a aliança das armas e das letras (comentário do retrato, atribuído a Pedro Berruguete, do duque e de seu filho Guidubaldo); brilhos e sombras do mundo e da corte.
O propósito de "formar com palavras o perfeito cortesão" e o valor da imitação.
A escolha de modelos: um problema vivo na cultura renascentista.
O exemplo da "questão da língua": a lição classicizante de Pietro Bembo, nas Prose della volgar lingua (1525), objecto de debate em Il libro del cortegiano.

Homo ludens: o jogo em Il libro del cortegiano.

27 Setembro 2023, 08:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


O contexto da editio princeps de Il libro del cortegiano: Castiglione, núncio apostólico junto de Carlos V; o saque de Roma.
Mundo ideal e mundo real: sinais de tensão e formas de desejo; uma «concatenata contrarietà».
Homo ludens: a lição de Johan Huizinga.
O jogo e a liberdade de «formar com palavras o perfeito cortesão»: o plano das personagens e o plano do autor; sua relação.
A discussão sobre a língua: Castiglione, leitor de Dante e de Bembo.

Il libro del cortegiano: a obra e seu contexto.

25 Setembro 2023, 08:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Il libro del cortegiano, de Baldesar Castiglione: linhas de apresentação.
O longo tempo de elaboração da obra; a preparação da editio princeps (Veneza, 1528).
A materialidade do livro nas edições de Veneza e de Florença em 1528; a proliferação de edições e o trabalho de Lodovico Dolce.
A dedicatória - singular - a D. Miguel da Silva.
O desejo de «formar com palavras um perfeito cortesão»: a obra em seu contexto.

Para uma reflexão acerca do conceito de Renascimento.

20 Setembro 2023, 08:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Os Diálogos em Roma, de Francisco de Holanda: sua relação com Da pintura antiga; o diálogo como género classicizante; «diálogo» e «colóquio» (traços de diferenciação); a auto-representação do artista; Holanda e seu mundo.
O renascimento no discurso de humanistas e artistas; o Renascimento como categoria periodológica.
A periodização como racional busca de inteligibilidade; o valor heurístico/instrumental dos conceitos periodológicos;  processos de revisão e metamorfose.
A corte no universo renascentista: o poder e sua projecção simbólica; o aparecimento de Il libro del cortegiano, de Baldesar Castiglione (1528).

Para uma reflexão acerca do conceito de Renascimento.

18 Setembro 2023, 08:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida


Balanço e desenvolvimento do trabalho realizado na aula anterior: a euforia do discurso acerca do renascimento da lição clássica; o valor de uma linguagem simbólica; aspectos de uma retórica de exaltação.
O exemplo de Francisco de Holanda:  morte e ressurreição da pintura.
«Itália, onde há a perfeição das coisas»: a viagem a Roma como parte da formação individual.