Euforia e disforia n'Os Lusíadas: a propósito da relação entre os cantos VII e VIII.

11 Abril 2018, 10:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida

Conclusão do trabalho da aula anterior: ecos de romanzi (Orlando Innamorato, Orlando Furioso) no episódio dos Doze de Inglaterra; a ambiguidade do eufemismo (ou a marca do fanfarrão a "pintar" a derrota); efeito irónico do discurso de Veloso; a expressividade do hipérbato na representação do resultado do duelo.

A dispositio do texto camoniano: para uma visão geral do canto VI e da passagem para o canto VII.
A entrada do canto VII: uma euforia comparável à do começo do poema? A eloquência das antíteses e o jogo da intertextualidade. Ecos bíblicos e "imitação" de Ariosto (Orlando Furioso, XVII, 73-80).
Do início exuberante do canto VII ao final do canto VIII: a metamorfose do Gama e as ilusões geradas pela palavra; a questão da "verdade".