O poema heróico no século XVI; expectativas, códigos, modelos.

21 Fevereiro 2018, 10:00 Isabel Adelaide Penha Dinis de Lima e Almeida

Os Lusíadas: sinais da recepção da obra e da valorização do seu autor (do elogio de Pero Magalhães Gândavo, no Diálogo em defensão da língua Portuguesa, ao retrato de Camões, por Fernão Gomes).

O poema heróico no quadro da poética quinhentista: o desejo de imitação e emulação dos clássicos; a atenção aos teorizadores Antigos; a Arte Poética de Marco Girolamo Vida e a exaltação de Virgílio como modelo no cultivo do género épico.
O apreço pelo discurso heróico no século XVI português: o exemplo de Jorge Ferreira de Vasconcelos ("Prólogo" do Memorial das Proezas da Segunda Távola Redonda, 1567).
Entre a imitação da "mui discreta e mui fermosa e magnânima Antiguidade" e a afirmação de uma "maneira" própria: o olhar de Francisco de Holanda em Da Pintura Antiga