conceito de jogo e da sua ligação às artes performativa Profs. Sérgio Mascarenhas e Pedro Florêncio

26 Abril 2021, 14:00 Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes

 

ABRIL                                        2ª FEIRA                                  11ª AULA

 

26

Sérgio Mascarenhas

Sessão de dia 26 de abril, Sumário

 

Na presente sessão do seminário trabalhou-se o conceito de jogo e da sua ligação às artes performativas nos termos que se seguem.

1. Conceito de jogo e variabilidade semântica deste conceito. Referiram-se as modulações semânticas que se encontram nas línguas portuguesa, inglesa e francesa. Destacou-se em particular a diferenciação game-play. Atendeu-se também ao contracampo semântico que procura demarcar o jogo de outras atividades humanas.

2. O agir humano (a partir de Fichte). O ser humano na sua relação com o meio (relação de conhecimento/apreensão). O eu na relação com o outro (conhecimento/comunicação com suspensão da apreensão). O tempo e o espaço próprios da intersubjetividade.

3. A esfera da ação em comum como círculo mágico do jogo (Huizinga). O interior e o exterior. Os participantes no círculo mágico e as coisas do jogo (campo de jogo/palco/tabuleiro; componentes de jogo).

4. Do mundo atual ao gameworld. Diferenciação funcional do espaço e dos intervenientes (espetador/técnico/jogador-ator).

5. No gameworld (o jogo como game). Do jogador-ator à personagem; as componentes do jogo como playthings; o campo de jogo/palco/tabuleiro como cena. O jogo (game) como atividade regrada.

6. Do gameworld ao playworld. O mundo do jogo como mundo secundário (Tolkien). Das entidades de jogo (personagens, playthings, cena) às entidades do mundo de jogo = mundo secundário.

7. O playworld como mundo vivido aqui e agora. A suspensão desejada da descrença. O mundo secundário, mundo vivido virtualmente pelos participantes no jogo.

8. Discussão e troca de ideias.