Caim . de José Saramago

26 Abril 2017, 10:00 Patrícia Soares Martins

Bakthin e o romance como género: o riso e o plurilinguismo na origem do romance: uma teoria da "persiflage". Caim na linhagem dos discursos entre os géneros "directos" e canónicos que, do "romance grego" da antiguidade (por ex. Petrónio) às formas de pilhagem dos discursos sacros e litúrgicos ao longo da Idade Média se encontram na origem do romance como género.
O estilo de José Saramago em Caim: o discurso do narrador no seu diálogo implícito e explícito com os narratários. A coloquialidade e a paródia de todo o tipo de discursos.
Aspectos do tratamento do tempo e do espaço: o jogo dos "presentes alternativos". A diferença estabelecida por José Saramago (Entrevista a Carlos Reis, Caminho, 1979) entre o que é o Passado e o que é o "Tempo". Em Caim escreve-se sobre o passado como se ele fosse presente e vice-versa. Mito e Ciência em Caim.