Sumários

Exercício escrito

10 Maio 2019, 16:00 Patrícia Soares Martins

Exercício escrito.


Pessoa: o Livro do Desassossego

8 Maio 2019, 16:00 Patrícia Soares Martins

Bernardo Soares e os restantes heterónimos. Entre os ensinamentos de Mestre Caeiro e a ruptura com o primado da visão e da objectividade. Leitura de alguns fragmentos do Livro do Desassossego que ilustram esta ideia.


Revisões da matéria dada.


O Livro do Desassossego

3 Maio 2019, 16:00 Patrícia Soares Martins

Pessoa e a tensão entre totalidade e fragmentação, que e manifesta de diversas maneiras em função  dos vários autores (heteronímicos) e dos textos em que é referida. O ortónimo e o texto "uno" e "orgânico" (como "um belo animal") e Campos louvando a obra inteira e lastimando o carácter de fragmento de que ela, por vezes se reveste. Soares e a preocupação com a unidade e o princípio de construção dos "clássicos" , contrastando com o que em Caeiro pode ser visto como a recusa da totalidade em versos como "A Natureza é partes sem um todo"  e no projecto do paganismo (Cf. Pedro Eiras, Esquecer Fausto - A fragmentação do sujeito em Raul Brandão, Fernando Pessoa, Herberto Helder e  Maria Gabriela Llansol, 2005).
Leitura dos fragmentos sobre a fotografia de grupo e sobre uma deambulação na cidade de Lisboa como se numa paisagem sonora.


O Livro do Desassossego

26 Abril 2019, 16:00 Patrícia Soares Martins

Bernardo Soares e as personagens do escritório. Leitura de textos sobre o dia-a-dia do Guarda-Livros e a cidade de Lisboa. A importância da referência a Cesário Verde e a António Vieira, pela invenção pessoana de uma prosa cuidada que no entanto se aprende no convívio ou na interrogação lançada sobre a vulgaridade do quotidiano.
O tédio (o desassossego) e o humor de Pessoa no Livro do Desassossego.


O Livro do Desassossego

24 Abril 2019, 16:00 Patrícia Soares Martins

Os planos de Pessoa e as "fases" da escrita e composição do Livro do Desassossego. Um livro ou um "não-livro" (Eduardo Lourenço) ? O problema das edições.

A questão do fragmento: do fragmento como ruína (incompletude) ao fragmento como género, uma forma da descontinuidade, em Fausto e no Livro do Desassossego.
O papel central de Bernardo Soares como princípio de unificação dos fragmentos, vindo assumir, numa fase já tardia da composição do Livro, a "autoria" das reflexões e de uma meditação que possui muito em comum com a escrita de um diário íntimo. Observações sobre a proximidade que é possível detectar entre o texto de Pessoa e o "Journal Intime" de Amiel. 
Leitura de alguns trechos escolhidos.