O pensamento estético da Modernidade tardia

14 Abril 2020, 14:00 Adriana Veríssimo Serrão

 

14 de Abril (aula não presencial, sem contacto com os alunos, leccionada via Zoom)

 

Foram apresentadas as grandes linhas que estruturam o pensamento estético da Modernidade tardia, com incidência na 2.ª metade do século XVIII.

A crítica à objectividade da beleza e a subjectivação do estético.

A crítica à hegemonia da racionalidade intelectual e lógico-matemática.

A separação entre o modo científico do conhecimento (ciências físico-matemáticas) e o modo estético (sensível e sentimental) de relação directa com “as coisas” do mundo.

Uma nova antropologia ou uma nova imagem do Homem: a valorização das sensações, do sentimento, da imaginação e do juízo de gosto.

 

Foram analisados os pontos 1. e 2. Do texto “Os Sentimentos Estéticos E A Natureza Humana. A Viragem Subjectivista Da Estética”: 1. Sentimento Individual E Norma Do Gosto Em David Hume. 2. Sublime E Antropologia Do Medo Em Edmund Burke.

 

Na próxima aula, prevejo apresentar em síntese o ponto 3. Rousseau. Sentimento De Si E Estado De Natureza.

E o ponto 1. do texto “A Estética Como Antropologia Transcendental”, 1. Baumgarten. A emancipação do pensamento sensível.

Ficará assim preparado o estudo aprofundado de Kant (cf. Kant. O sujeito estético e o sistema das faculdades do ânimo. (já enviado para o Gmail).

 

A obra fundamental de Kant é a terceira Crítica, de 1790: Kritik der Urteilskraft / Crítica da Faculdade do Juízo.

Encontrarão diversas traduções, creio que também a portuguesa de Marques/Rohden, da Imprensa-Nacional. As partes que analisaremos são: Da Parte I. Livro I. Analítica do Belo e Livro II. Analítica do Sublime.