Pensar e sentir na experiência estética
2 Maio 2016, 14:00 • Adriana Veríssimo Serrão
Pensar e sentir na experiência estética
... o gosto é uma faculdade de apreciar um objecto em relação à livre legalidade da imaginação. Ora, se no juízo de gosto a imaginação tem de ser considerada na sua liberdade, ela não será em primeiro lugar compreendida como reprodutora [...], mas sim como produtora e espontânea (enquanto criadora de livres formas de intuições possíveis). (KU, Nota geral sobre a primeira secção da Analítica).
... nós demoramo‑nos na contemplação do belo, porque esta contemplação se fortalece e reproduz a si própria... (KU, §12).
2) O momento da universalidade (§6-9) identifica o princípio a priori da contemplação como um acto de ajuizamento (Beurteilung) da faculdade de julgar no seu uso reflexionante.
3) O momento da conformidade a fins (§§10‑17) identifica o princípio a priori do acordo (vivido) entre sujeito e objecto como um nexo de finalidade (Zweckmässigkeit).
“A beleza é a forma da conformidade a fins de um objecto, na medida em que é percebida neste sem representação de um fim.” (KU, §17).
4) O momento da necessidade (§§18‑22) identifica a reivindicação da adesão dos outros como fundada num sentir comum.
Da vivência à fundamentação transcendental
A Analítica do Belo desloca o estético do estrito plano individual para a universalidade, e daí para a ideia de humanidade como comunidade, ou seja, para o domínio da razão.
O sujeito estético entre homem empírico e razão
"a beleza vale unicamente para homens, isto é, entes animais, mas contudo racionais, e nem sequer apenas como tais (por ex. espíritos), mas ao mesmo tempo animais. (§5).
Avaliação: 2. Um teste (com temas previamente indicados) a realizar em 6 de Junho (14-17h), com consulta das leituras obrigatórias.
; ou um trabalho (6/7 pp.) (previamente combinado) a entregar em 6 de Junho.
Data-limite para combinar temas: 16 de Maio
16 Maio - Sublime
23 Maio - Hegel
30 Maio – Merleau-Ponty / P. Klee