A teoria moral de Sócrates

22 Outubro 2015, 16:00 Ricardo Santos

A metodologia dos diálogos socráticos. A refutação das definições propostas: inconsistência com exemplos de actos virtuosos e com princípios gerais a respeito do bem e da acção humana. Analogia entre as virtudes e as “artes” e as “ciências”. A virtude como ciência do bem e do mal. Objecções à identificação das virtudes com conhecimentos: a ausência de especialistas e professores de virtude; a preferibilidade do erro voluntário no caso dos conhecimentos-ofícios. Respostas de Sócrates: ninguém age mal voluntariamente; não existem professores de virtude, mas ela é ensinável em princípio. A inseparabilidade (ou talvez unidade) das virtudes. O argumento contra a acrasia no Protágoras e a virtude como “cálculo hedonista”.