Sumários
Plotino e o neoplatonismo
15 Dezembro 2015, 16:00 • Ricardo Santos
Plotino, fundador do neoplatonismo. A vida de Plotino, segundo Porfírio. A escola de filosofia platónica em Roma (244-269 d.C.). A metodologia dos seminários. O pressuposto de uma harmonia fundamental entre as filosofias de Platão e de Aristóteles. O comentário como novo género filosófico. As Enéadas de Plotino. Os três princípios fundamentais da metafísica de Plotino: o Uno, o Intelecto e a Alma. Simplicidade, inefabilidade e incognoscibilidade do Uno. O Intelecto e as Ideias platónicas: identidade entre pensador e pensado. A Alma como princípio do desejo que governa a vida no tempo e no espaço, e como ligação entre o Intelecto e a Natureza. Todos os corpos numa só Alma. A visão mística do Uno. A influência sobre Agostinho e a génese de um neoplatonismo cristão.
Os cépticos antigos
14 Dezembro 2015, 16:00 • Ricardo Santos
O cepticismo antigo e os seus principais proponentes, de Pírron a Sexto Empírico. Ideias cépticas nos filósofos do período clássico: Xenófanes, Górgias, Sócrates. Problemas epistemológicos levantados pelo atomismo de Demócrito. O empirismo de Epicuro: a sensação como critério de verdade. A noção estóica de impressão cognitiva. Arcesilau e a crítica céptica à noção de impressão cognitiva: toda a impressão verdadeira pode ter uma réplica indiscernível mas falsa. Defesa estóica da identidade dos indiscerníveis. Graus de cepticismo. A suspensão do juízo (epochê) como terceira possibilidade, além da aceitação e da rejeição. A objecção da apraxia: como agir normalmente sem crença? Carnéades e a noção de impulso sem assentimento. A relevância da distinção entre conhecimento proposicional e saber-fazer. O pressuposto infalibilista dos cépticos e a concepção fiabilista do conhecimento.
Os megáricos e o estoicismo helenístico
10 Dezembro 2015, 16:00 • Ricardo Santos
O estoicismo como corrente filosófica influente no período helenístico. O seu fundador Zenão de Cítio. A divisão da filosofia em três partes: lógica, física e ética. Os sucessores de Zenão: Cleantes e Crisipo. A extensa produção filosófica de Crisipo. A física estóica: o carácter corpóreo de tudo o que existe, incluindo a alma e Deus (como princípio racional e vital imanente ao mundo); a noção de pneuma; a conflagração universal e a evolução cíclica do mundo; o determinismo. A ética estóica: a submissão à natureza; a virtude como condição necessária e suficiente para a felicidade; a desvalorização dos ‘bens exteriores’. A lógica estóica: primeira formalização da lógica proposicional; as noções de ‘o que é dito’ (lekton) e de ‘proposição’ (axioma); concepção temporalista de proposição; a definição de inferência válida; os cinco ‘modos indemonstráveis’. A influência dos lógicos megáricos, Diodoro Crono e Fílon. A definição megárica do possível. A tese actualista. O argumento dominador. A definição da condicional material.