A tese da necessidade da identidade e a sua discussão.

20 Dezembro 2018, 12:00 Ricardo Santos

A necessidade da identidade examinada do ponto de vista intuitivo e do ponto de vista da teoria lógica. Designadores rígidos e designadores não-rígidos. Análise de alguns exemplos de aparentes identidades contingentes. Conflito com a LMQS, onde a necessidade da identidade é um teorema, dado que os nomes são designadores rígidos. A defesa da necessidade da identidade por Kripke (1971, 1972). As explicações avançadas por Kripke para as ilusões de contingência. O caso excepcional da dor (e dos estados mentais em geral). O argumento positivo de Barcan-Kripke em defesa da necessidade da identidade, baseado no princípio de Leibniz da indiscernibilidade de idênticos. Oposição a Kripke: os contra-exemplos de Gibbard (Lumpl e Golias) e de Lewis (a ‘Great Western Railway’); e a objecção de Lowe ao argumento positivo (apontando uma alegada ambiguidade em ‘Necessariamente a=a’).