Sumários

A viragem para a História do Género

25 Fevereiro 2019, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A emergência do conceito de género nas ciências sociais e sua aplicação à História. A reação negativa das feministas e a resistência dos países de língua latina; a contestação deste conceito. Os efeitos da utilização do género como categoria de análise histórica nas abordagens e nos temas em estudo.  

 

Apresentação, pelas alunas Sara Barbosa e Mafalda Almeida, e discussão dos textos de Joan Wallach Scott, «Género, uma categoria útil de análise histórica» e Joan Hoff, “Gender as postmodern category of paralysis”, Women’s History Review, vol. 3, nº 2, 1994, pp. 149-168. 

 

Bibliografia: 

Johanna Alberti, Gender and the Historian, London, 2000. 

Lynn Hunt, “The Challenge of Gender”, in Hans Medick & Anne-Charlotte Trepp, Geschlectergeschichte und Allgemeine Geschichte, Goettingen, 1998, pp. 59-97. 

Joan Hoff, “Gender as a Postmodern Category of Paralysis”, Women’s History Review, vol. 3, nº 2, 1994, pp. 149-168.  

Marie-Claude Hurtig, Michèle Kail et Hélène Rouch, Sexe et Genre. De la hiérarchie entre les sexes, Paris, Ed. CNRS, 1991. 

Sherry Ortner & Harriet Whitehead (eds.), Sexual Meanings. The Cultural Construction of Gender and Sexuality, Cambridge, 1981. 

Jane Rendall, “Uneven Developments: Women’s History, Feminist History and Gender History in Great Britain”, in Karen Offen, Ruth Roach Pierson & Jane Rendall (eds.), Writing Women’s History: International  Perspectives,Bloomington, 1991, pp. 45-57.  

Silvia Tubert (ed.), Del sexo al género. Los equívocos de un concepto, Madrid, Ed. Cátedra, 2003.


Como escrever uma história transnacional do género?

18 Fevereiro 2019, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Conferência proferida pela Doutora Anne Cova, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.


A emergência da História das Mulheres

11 Fevereiro 2019, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

As causas do surgimento do interesse pelo estudo da Mulher nos anos 1960 nas Ciências Sociais e na História. Os movimentos europeus e americanos de Libertação das Mulheres e o surgimento do Feminismo. A fase contributiva ou de acumulação da História das Mulheres: o problema das fontes; os estudos sobre as pioneiras e as “grandes mulheres”; o papel da mulher na vida pública; a esfera privada e a “cultura feminina”. A situação em Portugal: a rutura do 25 de Abril de 1974; o empirismo e a ausência de teorização; a lenta e incipiente institucionalização nos anos 1990. 

 

Apresentação, pela aluna Bárbara Oliveira, do texto de Gisela Bock, «História, História das Mulheres, História do Género», Penélope, 4, Nov. 1989, pp. 157-187, e discussão pela turma e pela docente. 

 

Bibliografia: 

Laura Lee Downs, Writing Gender History. London: Hodder Arnold, 2004 

Gerda Lerner, The Majority Finds Its Past: Placing Women in History, Oxford, Oxford University Press, 1981 

Michèle Perrot, Les femmes ou les silences de l’histoire. Paris: Flammarion, 1998 

Regina Tavares da Silva, «Estudos sobre as mulheres em Portugal, um olhar sobre o passado», Ex-aequo, 1, 2001, pp. 17-28.  

Manuela Tavares, Movimentos de mulheres em Portugal. Décadas de 70 e 80, Lisboa, Livros Horizonte, 2000. 

Françoise Thébaud, Écrire l’histoire des femmes. 2e réimp., Lyon : ENS Editions., 2001 

Irene Vaquinhas, «Impacte dos estudos sobre as mulheres na produção científica nacional – o caso da História», Ex-aequo, 6, 2002, pp. 147-174


A construção da História como ciência no séc. XIX: uma disciplina masculina.

4 Fevereiro 2019, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A emergência da História “positivista” ou “metódica” por oposição à História Romântica então em voga e do Historiador como um profissional por oposição aos jornalistas, publicistas ou simples “curiosos”. A consagração das ciências ditas auxiliares da História: paleografia, diplomática, numismática, epigrafia, etc. O desenvolvimento das Universidades e Academias e a recusa do seu acesso às mulheres; restrições ao seu acesso às Bibliotecas, Museus e outros lugares de cultura erudita. O difícil percurso das mulheres que quiseram ser historiadoras profissionais. 

 

Apresentação, pela aluna Giuseppina Cirillo, do texto de Bonnie G. Smith, “Gender, Objectivity and the Rise of Scientific History”, in W. Natter, Th. R. Schatzki, J. P. Jones III (ed.), Objectivity and its Other, New York/London, The Gilford Press, 1995, pp. 51-66. Debate em torno do referido texto. 

Bibliografia: 

Guy Bourdé e Hervé Martin, As Escolas Históricas, 2ª ed., Lisboa, Publicações Europa-América, 2003. 

Peter Novick, That Noble Dream: The "Objectivity Question" and the American Historical Profession, Cambridge, Cambridge University Press, 1988. 

Bonnie Smith, The Gender of History: Men, Women and Historical Practice, Cambridge, MA, 1998. 


Apresentação

28 Janeiro 2019, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Apresentação do programa, da bibliografia e do modo de avaliação.

No Mestrado, a avaliação será será contínua, baseada na apresentação e debate dos textos propostos para leitura  (30%) e na realização de um ensaio de 20-25 pp. sobre um tema escolhido (70%). No Doutoramento, a avaliação será a mesma, mas a ponderação destes últimos elementos será de 35% e 63% respetivamente.  O ensaio deverá ser entregue até ao dia 24 de abril de 2019.

Existe uma página na plataforma de e-learning referente a esta Unidade Curricular: Género e História [18/19]. Nela serão colocados todos os elementos de estudo necessários: PDF das aulas, textos para debater, bibliografia de apoio, etc. O horário de atendimento da docente é às quartas-feiras, das 15:00 às 16:30, na sala 1.20. Outros horários poderão ser disponibilizados para reuniões, mediante marcação prévia para: anarodrigues2@campus.ul.pt