Sumários
Da tradição oral às fontes escritas como fontes orais. Apresentação de dois estudos de caso.
18 Dezembro 2015, 18:00 • José Augusto Nunes da Silva Horta
Da tradição oral às fontes escritas como fontes orais: os textos enquanto receptáculos críticos de testemunhos de proveniências diversas. A necessidade do cruzamento de fontes orais africanas e escritas europeias. A sua aplicação na resolução de problemas de história cultural oeste-africana — a(s) memória(s) dos primeiros contactos luso-saarianos e o confronto de representações europeias (entre si) e representações locais sobre o imaginário religioso no baixo rio Gâmbia (do século XVII à actualidade).
Fontes escritas africanas e europeias: apropriações e filtros da comunicação.
11 Dezembro 2015, 18:00 • José Augusto Nunes da Silva Horta
Tradições orais e história oral. Aproximações tipológicas às fontes escritas de origem europeia
4 Dezembro 2015, 18:00 • José Augusto Nunes da Silva Horta
Sessão intensiva (18h-22h)
2) A importância das fontes escritas de origem europeia e as cautelas necessárias no seu uso. A descodificação cultural dos testemunhos através de uma análise das representações. Aproximações tipológicas às fontes escritas europeias: as condições de produção dos textos e a sua selecção pelo historiador — o que é uma fonte “primária” para a História africana? Fontes internas e fontes externas. Problemas de autoria. Análise da síntese dos grandes problemas metodológicos envolvidos por Adam Jones e Beatrix Heintze e exemplificação de situações-tipo.
Crioulização. Cobertura espacial da África Subsariana pelas fontes escritas de origem europeia. Tradições orais
27 Novembro 2015, 18:00 • José Augusto Nunes da Silva Horta
As diferentes concepções de crioulização: um balanço das potencialidades e limites de um conceito para pensar a extroversão da história africana no Mundo Atlântico.
Os limites da cobertura espacial da África Subsariana pelas fontes escritas de origem europeia entre meados do século XV e c. 1880. Análise do mapeamento dessa cobertura por Adam Jones. Outras fontes escritas disponíveis e o alcance cronológico das tradições orais. Problemas e precauções metodológicas na recolha e interpretação das tradições orais. Análise de um artigo de David Henige.
Crítica de uma visão dicotómica e “cromática” da História de África. Pensar a conexão com outras histórias.
20 Novembro 2015, 18:00 • José Augusto Nunes da Silva Horta
A análise da crítica de uma visão dicotómica e “cromática” da História de África por Ibrahima Thioub e Pierre Boilley. Dois temas paradigmáticos: o tráfico de escravos e o colonialismo europeu.
A interconexão da história africana com outra histórias. A necessidade da valorização da perspectiva da História de África nas abordagens da História Atlântica: a crítica historiográfica de James Sweet.