Sumários

Os avanços no mundo rural (sécs. XI-XIII)

24 Outubro 2019, 08:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A expansão demográfica: causas, ritmos, efeitos. Os diferentes tipos de arroteias, feitas espontaneamente pelos camponeses ou com o incentivo dos senhores. Consequências das arroteias: o recuo dos incultos e das florestas, com a consequente diminuição dos produtos que neles eram colhidos pelos camponeses mais humildes; os problemas crescentes da criação de gado. 

 

Análise e comentário das plantas de Gloucester romano, anglo-saxão e medieval (Doc5) feitos pelos alunos sob orientação da docente. 

 

Bibliografia: 

Grenville ASTILL e John LANGDON (ed.), Medieval farming and technology. The impact of agricultural change in northwest Europe, Leiden, Brill, 1997. 

Ester BOSRUP, Evolution agraire et pression démographique, Paris, Flammarion, 1970. 

Georges COMET, Le paysan et son outil. Essai d'histoire technique des céréales (France, VIIIe-XVe siècle), Rome, Ecole Française de Rome, 1992. 

Georges DUBY, A Economia Rural e a Vida do Campo no Ocidente Medieval, 2 vols., Lisboa, Ed. 70, 1987. 

Charles HIGOUNET, Défrichements et villeneuves du Bassin Parisien (XIe-XIVe siècles), Paris, Ed. C.N.R.S., 1990. 

J. A. RAFTIS, Peasant economic development within the English manorial system, McGill-Queen's University Press, 1996.


Aula prática.

22 Outubro 2019, 14:00 Julieta Maria Aires de Almeida Araújo

Análise de um texto de Pierre Riché, sobre as Invasões Bárbaras.


A estrutura social (sécs. V-X)

21 Outubro 2019, 08:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Estatuto e condição dos escravos. As diversas explicações do fim da escravatura: a influência do Cristianismo; a baixa produtividade e rentabilidade da mão-de-obra escrava; as lutas dos escravos. A convergência do estatuto dos escravos e dos colonos para a servidão rural. A persistência das comunidades de homens livres apesar das pressões dos poderosos e as suas prerrogativas: serviço militar, regulação de conflitos, solidariedades agrárias. As clientelas armadas dos ricos proprietários romanos (bucelarii) e as guardas dos monarcas germânicos (antrustiones, gardingi e gasindi) nas origens da recomendação; a evolução desta para a vassalagem com a sua extensão aos cargos públicos (honores) exercidos por delegação do rei.  

 

Comentário, pela docente, dos textos “Dependência servil e vassálica” (Doc7). 

 

Bibliografia: 

AAVV, La transición del esclavismo al feudalismo, 4ª ed., Madrid, Akal, 1981. 

Giuseppe ALBERTONI, «As aristocracias», in Umberto Eco (org.), Idade Média. Bárbaros, cristãos e muçulmanos, Lisboa, D. Quixote, 2011, pp. 271-275. 

Pierre BONNASSIE, From slavery to feudalism in Southwestern Europe, Cambridge, Cambridge University Press, 1991. 

Robert BOUTRUCHE, Seigneurie et féodalité, t. 1 - Le premier âge des liens d'homme à homme, Paris, Aubier, 1959. 

Pierre DOCKES, La libération médiévale, Paris, Flammarion, 1979. 

Robert FOSSIER, Histoire sociale de l'Occident médiéval, Paris, Armand Colin, 1970. 

Francesco PANERO, Servi e rustici. Ricerche per una storia della servitú, del servaggio e della libera dipendenza rurale nell'Italia medievale, Torino, Vercelli, 1990. 


As dinastias francas.

18 Outubro 2019, 14:00 Julieta Maria Aires de Almeida Araújo

O fim da dinastia merovingia e as circunstancias politicas do aparecimento da Dinastia Carolíngia.


O declínio urbano e a retração do comércio

17 Outubro 2019, 08:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

O declínio urbano devido a motivos internos e às invasões bárbaras. Transformações sofridas pela estrutura urbana sob a influência da cristianização e da instalação dos povos germânicos. O surgimento de algumas novas cidades, como refúgio (Veneza) ou como entrepostos de comércio (Quentovic, Haithabu, Birka). O desenvolvimento das cidades-fortalezas e dos centros religiosos e de peregrinações. A paisagem urbana alto-medieval. A fraca importância dos comércios local - protagonizado pelos agentes senhoriais e destinado essencialmente a abastecer as emagrecidas cidades - e inter-regional - realizado em esporádicas feiras por comerciantes vindos de longe, sobre os quais estamos mal informados por falta de fontes. A existência de um comércio internacional retraído que continua a trazer do Oriente vinhos finos, tecidos preciosos, especiarias e outras mercadorias de grande valor, levando em troca escravos, madeiras, armas, cereais e outros produtos do Ocidente, por diferentes rotas: os italianos e os "orientais" (gregos, sírios e judeus) através do Mediterrâneo; os escandinavos subindo dos mares Negro e Cáspio, pelos rios russos, até ao Báltico; os frísios fazendo a ligação entre o Báltico e o mar do Norte; os anglo-saxões aventurando-se pela Gália fora até à Itália. 

 

Análise e comentário, pela docente, das plantas das cidades de Split e Saragoça desde os tempos romanos à Idade Média. 

 

Bibliografia: 

HEERS, Jacques, La ville au Moyen Age, Paris, Fayard, 1990. 

Histoire de la France urbaine, dir. Georges DUBY, vol. I - La ville antique. Des origines au IXe siècle, Paris, Seuil, 1980. 

FOURQUIN, Guy, História Económica do Ocidente Medieval, Lisboa, Ed. 70, 1981. 

HODGES, Richard, Dark Ages Economics. The Origins of Towns and Trade (AD. 600-1000), London, 1982. 

___, Towns and Trade in the Age of Charlemagne, Gerald Duckworth & Co. Ltd., London, 2000.  

(The) Idea and Ideal of the Town Between Late Antiquity and the Early Middle Ages, ed. G. P. BROGIOLO e Brian WARD-PERKINS, Leiden, Brill, 1998. 

LOMBARD, Maurice, “L’évolution urbaine pendant le haut Moyen Age”, in Espaces et réseaux du haut Moyen Age, Paris/La Haye,  Mouton, 1972.