Sumários

A intensificação do comércio

29 Novembro 2016, 10:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A aceleração da circulação e os progressos técnicos nos transportes terrestres e marítimos. A moeda: do monometalismo de prata  ao reinício da cunhagem de moeda de ouro. As novas formas comerciais inventadas pelos mercadores italianos para facilitar as suas transacções. As principais áreas de produção de bens transaccionáveis e as vias de circulação de mercadorias. Zonas mais evoluídas: as cidades italianas, a Flandres, o Norte da Alemanha. Zonas menos desenvolvidas: a França, a Inglaterra, a Península Ibérica.

 

Bibl:

Etienne FOURNIAL, Histoire monétaire de l'Occident médiéval, Paris, F. Nathan, 1970.

Guy FOURQUIN, História Económica do Ocidente Medieval, Lisboa, Ed. 70, 1981.

Edwin S. HUNT, The medieval super-companies. A study of the Peruzzi Company of Florence, Cambridge, Cambridge University Press, 1994.

Robert S. LOPEZ, A revolução comercial da Idade Média: 950-1350, 2ª ed., Lisboa, Ed. Presença, 1986.


O desenvolvimento do artesanato

25 Novembro 2016, 10:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Os principais ofícios medievais e suas características comuns; a autonomia dos mestres, a dependência de companheiros e aprendizes. As actividades artesanais em cadeia: os têxteis, a construção civil e naval; a importância dos mercadores na unificação das diferentes tarefas.

 

Apresentação do trabalho “A Hansa alemã” (Doc9) por Carlos Miguel Silva.


Bibliografia:

Jean GIMPEL, A revolução industrial da Idade Média, Mem Martins, Publ. Europa-América, 1976.

Jacques HEERS, O trabalho na Idade Média, 2ª ed., Mem Martins, Publ. Europa-América, 1988.

Les métiers au Moyen Age. Aspects économiques et sociaux, Actes du Colloque International de Louvain-la-Neuve, Louvain, 1994


O crescimento urbano

22 Novembro 2016, 10:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

O êxodo rural suscitado pelo crescimento demográfico e pela produção de excedentes. As mudanças funcionais e topográficas sofridas pelas cidades de tipo ciuitas (centros políticos e administrativos) e castrum (centros militares) com a criação em seu redor de burgi (aglomerados de artesãos e mercadores). A transformação das aglomerações do tipo portus em cidades permanentes. A luta dos burgueses pelo autogoverno das cidades: as comunas e as franquias urbanas.A reacção das camadas populares urbanas.

 

Bibliografia:

BENEVOLO, Leonardo, A Cidade na História da Europa, Lisboa, Editorial Presença, 1995.

CHUECA GOITIA, Fernando, Breve História do Urbanismo, Lisboa, Editorial Presença, 1982.

Histoire de la France urbaine, dir. Georges DUBY, vol. II - La ville médiévale. Des Carolingiens à la Renaissance, Paris, Seuil, 1980.

PETIT-DUTAILLIS, Charles, Les Communes Françaises, Paris, Albin Michel, 1970.

Henri PIRENNE, As cidades da Idade Média, Mem Martins, Publ. Europa-América, 1973.


Os avanços no mundo rural (conclusão)

18 Novembro 2016, 10:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A diversidade dos estatutos camponeses: servos, vilãos e camponeses ricos; os agentes senhoriais (ministeriales). Os movimentos de libertação dos servos e de franquias rurais. As comunidades de aldeia.


Comentário do texto "O nascimento da aldeia de Ardres" feito pela docente.

Bibliografia: a mesma da aula anterior


Os avanços no mundo rural

15 Novembro 2016, 10:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A expansão demográfica: causas, ritmos, efeitos. As arroteias feitas espontaneamente pelos camponeses ou com o incentivo dos senhores. Os progressos técnicos: o aumento do número de lavras, a rotação trienal, a charrua, a atrelagem em fila, o colar de espáduas. Resultados dos progressos: o aumento do espaço cultivado, o recuo das florestas e incultos, a produção de excedentes. O senhorio: os exemplos monástico e laico. Características do senhorio fundiário e do senhorio banal.

 

Bibliografia:

Grenville ASTILL e John LANGDON (ed.), Medieval farming and technology. The impact of agricultural change in northwest Europe, Leiden, Brill, 1997.

Ester BOSRUP, Evolution agraire et pression démographique, Paris, Flammarion, 1970.

Georges COMET, Le paysan et son outil. Essai d'histoire technique des céréales (France, VIIIe-XVe siècle), Rome, Ecole Française de Rome, 1992.

Georges DUBY, A Economia Rural e a Vida do Campo no Ocidente Medieval, 2 vols., Lisboa, Ed. 70, 1987.

Charles HIGOUNET, Défrichements et villeneuves du Bassin Parisien (XIe-XIVe siècles), Paris, Ed. C.N.R.S., 1990.

J. A. RAFTIS, Peasant economic development within the English manorial system, McGill-Queen's University Press, 1996.