Sumários

I – A herança mediterrânica e o confronto civilizacional.

20 Setembro 2022, 11:00 Manuela Santos Silva

I – A herança mediterrânica e o confronto civilizacional. 


Aula 3 - Invasões ou migrações? Novos desenvolvimentos de um velho debate

19 Setembro 2022, 14:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A perceção que os próprios romanos tiveram de uma decadência do seu Império. Os cristãos sentem-se como os herdeiros e continuadores desse Império. As opiniões dos humanistas italianos (Petrarca, Leonardo Bruno, Flavio Biondo) e dos pensadores germânicos (Erasmo, Melanchton, Hugo de Groot). As obras decisivas de Montesquieu e Gibbon para a noção de “decadência” e “queda” do Império Romano. A reação: introdução do conceito de Antiguidade Tardia por Peter Brown e o projeto The Transformation of the Roman World. A reação contra a reação: Bryan Ward-Perkins e “o fim da civilização”. Quem eram osbárbaros”? 

Bibliografia 

Geary, Patrick J., O Mito das Nações. A invenção do nacionalismo, Lisboa, Gradiva, 2008 (ed. original alemã 2002) 

Innes, Matthew, Introduction to Early Medieval Western Europe, 300-900. The Sword, the Plough and the Book, London & New York, Routledge, 2007. 

James, Edward, “The rise and function of the concept ‘Late Antiquity’”, Journal of Late Antiquity, 1-1, 2008, pp. 20-30. 

Ward-Perkins, Bryan, A queda de Roma e o fim da civilização, Lisboa, Alêtheia, 2006. 

Wolfram, Herwig, The Roman Empire and Its Germanic Peoples, Berkeley, University of California Press, 1997 (ed. original alemã 1990). 


Introdução

15 Setembro 2022, 11:00 Manuela Santos Silva

Introdução:  

1. História Medieval (conceito e significado) 
2. Balizas cronológicas 
3. Espaços 


Aula 2 – O conceito de Idade Média

14 Setembro 2022, 14:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

O surgimento na corte de Nápoles, no Renascimento, da ideia de uma idade intermédia entre a Antiguidade e os Novos Tempos então vividos. A rotura conceptual causada pelo Iluminismo. O contributo da Revolução Francesa, e em particular da noite do 4 de agosto de 1789, para a criação da "lenda negra" do feudalismo. A reabilitação da Idade Média durante o romantismo e no despontar dos nacionalismos europeus. O impulso dado aos estudos sobre a Idade Média pela emergência da História-Ciência no séc. XIX. Os estudos medievais ao longo do séc. XX. Que Idade Média estudar no séc. XXI?  

As diferentes datas propostas pelos historiadores para o início e o fim da Idade Média. A periodização seguida nesta Unidade Curricular: Antiguidade Tardia (sécs. III-VII), Alta Idade Média (sécs. VIII-X), Idade Média Central (sécs. XI-XIII), Baixa Idade Média (sécs. XIV-XV). 

Bibliografia: 

Alain Boureau, Le droit de cuissage. La fabrication d’un mythe. XIIIe-XXe siècle, Paris, Albin Michel, 1995.  

Edward Gibbon, Declínio e queda do Império Romano, Lisboa, Cultural, 1995. 

Patrick J. Geary, O Mito das nações: a invenção do nacionalismo, Lisboa, Gradiva, 2008. 

Alain Guerreau, L’Avenir d’un passé incertain. Quelle histoire du Moyen Age au XXIe siècle? Paris, Seuil, 2001. 

Jacques Heers, A Idade Média, uma impostura, Porto, Asa, 1994. 

Jacques Le Goff, “Pour un long Moyen Age”, in L’imaginaire médiéval, Paris, Gallimard, 1985. 

Henri Pirenne, Maomé e Carlos Magno, Lisboa, D. Quixote, 1970. 


Apresentação da Unidade Curricular

13 Setembro 2022, 11:00 Manuela Santos Silva

Apresentação da Unidade Curricular e da metodologia a seguir nas aulas. 

Modo de avaliação. 
Calendarização do semestre.