Sumários
3. A Restauração de 1640, a Guerra e a estabilização da dinastia. 3. 1. 1640. As leituras historiográficas. 3. 2. O quadro externo. A guerra e a restauração do império.
28 Fevereiro 2024, 14:00 • José Damião Rodrigues
3. A Restauração de 1640, a Guerra e a estabilização da dinastia.
3. 1. 1640. As leituras historiográficas.
As circunstâncias precipitantes. Os restauradores e a conspiração vitoriosa: o golpe da Restauração. A "nobreza da cidade de Lisboa" e a nobreza da Restauração. As cortes de 1641: os argumentos jurídicos e teológicos de legitimação da "Justa Aclamação" contra a tirania de Filipe IV; as "Actas das Cortes de Lamego". A literatura política da Restauração e o problema da legitimação do novo rei. A conjura de 1641 e o atentado de 1647: oposição e resistências. D. João IV, um rei tradicional?
3. 2. O quadro externo. A guerra e a restauração do império.
A diplomacia da Restauração e a guerra. A procura de legitimação externa. A Guerra dos Trinta Anos e as fases da Guerra da Restauração.
Bibliografia:
BRAZÃO, Eduardo, A Diplomacia Portuguesa nos Séculos XVII e XVIII, Lisboa, Editorial Resistência, vol. I (1640-1700), 1979;
CARDIM, Pedro, Cortes e cultura política no Portugal do Antigo Regime, "Cosmos História, 30", Lisboa, Edições Cosmos, 1998;
COSTA, Leonor Freire; CUNHA, Mafalda Soares da, D. João IV, "Reis de Portugal, XXI", Lisboa, Círculo de Leitores, 2006;
Penélope. Fazer e Desfazer a História, Lisboa, n.º 9/10: A Restauração e a sua Época, 1993;
TORGAL, Luís Reis TORGAL, Ideologia Política e Teoria do Estado na Restauração, Coimbra, Biblioteca Geral da Universidade, vol. I, 1981.
VALLADARES, Rafael, A independência de Portugal: Guerra e Restauração (1640-1680), Lisboa, A Esfera dos Livros, 2006.
Governação e exercício da justiça
28 Fevereiro 2024, 12:30 • Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga
Governação e exercício da
justiça. A função político-social do direito penal real como afirmação do sumo
poder do rei. As cartas de perdão.
Leituras:
BRAGA, Paulo Drumond, Coimbra e a Delinquência Estudantil
(1580-1640), Lisboa, Hugin, 2003.
Teorizar o poder
26 Fevereiro 2024, 12:30 • Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga
O sistema político da
Época Moderna. A teorização do poder político. Os discursos relativos à
educação do príncipe e a construção da imagem do Rei e da Corte. O quadro
normativo destinado ao príncipe e à nobreza.
Leituras:
BRAGA, Isabel Drumond,
“Chorar uma Rainha em Portugal e no Brasil: os Sermões por Ocasião da Morte de
D. Maria I”, Anais do I Congresso
Lusófono de Ciência das Religiões – Religiões e Espiritualidades, Culturas e
Identidades, direção de Paulo Mendes Pinto, Carlos Andrade Cavalcanti,
Sérgio Junqueira e Eulálio Figueira, vol. 3, Lisboa, Edições Universitárias
Lusófonas, 2015, pp. 38-59. Disponível em https://www.academia.edu/25914120/.
2. A União Ibérica. 2. 3. Olivares e as reacções sociais.
26 Fevereiro 2024, 11:00 • José Damião Rodrigues
2. A União Ibérica.
2. 3. Olivares e as reacções sociais.
A conjuntura crítica das décadas de 1620 e 1630: uma economia em recessão; os "motins da fome"; as dificuldades militares e fiscais da Monarquia Hispânica; os levantamentos anti-fiscais de 1637-1638; a posição da nobreza portuguesa. O timing da conspiração: a suspensão do Conselho de Portugal e o levantamento da Catalunha.
Bibliografia:
Obras indicadas na lição anterior;
COSTA, Leonor Freire; MIRANDA, Susana Munch; LAINS, Pedro, História Económica de Portugal 1143-2010, Lisboa, A Esfera dos Livros, 2011;
OLIVEIRA, António de, Poder e Oposição Política em Portugal no período filipino (1580-1640), "Memória e Sociedade", Lisboa, Difel, 1991.
2. A União Ibérica. 2. 2. Portugal na monarquia compósita dos Habsburgos: as instituições; a sociedade. (2)
21 Fevereiro 2024, 14:00 • José Damião Rodrigues
2. 2. Portugal na monarquia compósita dos Habsburgos: as instituições; a sociedade.
A contribuição dos Áustrias para o modelo "constitucional" português e o governo do reino e dos domínios ultramarinos: o Conselho de Portugal; as Ordenações Filipinas; o apoio das elites portuguesas à monarquia dos Habsburgos (conclusão).
A articulação política, económica, social e cultural entre Portugal e Castela: a circulação de pessoas e bens no Mediterrâneo Atlântico; o controlo português do asiento; governos-gerais e arquivos no mundo ultramarino português. O apoio da Monarquia Hispânica ao império português: a "Jornada dos Vassalos".
Bibliografia:
Obras indicadas na lição anterior;
BONCIANI, Rodrigo Faustinoni, "Os irmãos Coutinho no Atlântico: escravidão, governo e ascensão social no tempo da Monarquia Hispânica", Revista Latino-Americana de Estudos Avançados (RELEA), vol. 1, n.º 1, Jan.-Jun. 2016, pp. 158–172;
CARDIM, Pedro; COSTA, Leonor Freire; CUNHA, Mafalda Soares da (org.), Portugal na Monarquia Hispânica. Dinâmicas de integração e de conflito, Lisboa, CHAM-CIDEHUS-GHES/IST, UTL-Red Columnaria, 2013;
SCHWARTZ, Stuart B., "A jornada dos vassalos: poder real, deveres nobres e capital mercantil antes da Restauração, 1624-1640", in Da América portuguesa ao Brasil, Miraflores, Difel, 2003, pp. 143-183.