Práticas parateatrais na Idade Média

1 Outubro 2015, 08:00 Maria João Monteiro Brilhante

A partir da leitura de O primitivo teatro Português de Luiz Francisco Rebello foi discutida a possibilidade de recuperação de certas práticas para a historiografia do teatro na IM em Portugal. Foram discuitdas as explicações dadas por Rebello para o facto de certas representações de carácter religioso ou profano conhecidas através de documento que as proibem ou que as regulamentam não terem sido consideradas importantes: a não existência de textos dramáticos semelhantes as que se tornaram dominantes na cultura ocidental (de matriz aristotélica); o privilégio concedido às palavras em detrimento das outras linguagens do espectáculo.

Foi relevada a atenção dada por Rebello ao método comparatista que relaciona a informação existente em Portugal com outra que existe noutras culturas (por exemplo em Espanha ou França) por permitir colmatar lacunas ou clarificar a importância de certos documentos.
O texto contém informação pertinente acerca dos géneros de prática mais importantes referidos nas fontes documentais: arremedilho, momo e entremez.